Autora: Thais Lopes
Páginas: 534
Avaliação: ⭐⭐⭐⭐
Sinopse: Para Elina, a guerra sempre foi uma realidade. Ela cresceu com as histórias sobre como Mirkra era uma ilha próspera, antes dos demônios atacarem e começarem a avançar, conquistando cada vez mais território. E, quando é capturada, Elina sabe exatamente o que esperar.Varkh, o rei dos demônios, é tudo o que as histórias dizem: sanguinário, cruel, um bárbaro que só quer conquistar e destruir tudo no seu caminho. Mas ele também é a pessoa que puniu os demônios que feriram Elina e que garantiu que ela teria tudo o que quisesse.Em troca, Varkh só quer que ela veja o seu mundo e questione tudo em que sempre acreditou... E que se lembre de um passado que não deveria existir: uma época em que Elina estava ao lado dele.Com passado e presente se chocando, o futuro de Mirkra pode estar nas mãos de Elina – se ela for capaz de separar o que é real e o que é ilusão.
Mirkra é uma romantasia que o vilão fica com a garota da Thais Lopes.
Elina cresceu com a crença de que Mirkra era um lugar próspero até os demônios chegarem e trazerem a escuridão (literalmente) e sempre em guerra com os demônios buscando conquistar mais territórios, quando ela é capturada para ser enviada para o rei dos demônios não espera nada de bom vindo dele.
Varkh mesmo sendo tudo o que as histórias sobre o rei dos demônios dizem não quer machucá-la, puniu os demônios que a machucaram e só quer que Elina questione suas crenças e se lembre do seu passado, que ele foi bem presente.
Mirkra entra mais para o lado romance sofrência e vira e volta fica muito claro que no início as interações do Varkh com a Elina é um festival de facadas no coraçãozinho cercado de escuridão do Varkh, perda de memória e uma boa passagem de tempo rendeu facada braba no camarada.
O livro tem uma estética bem do jeito que a gente associa aos bárbaros e vikings, com muitos usos de peles nos ambientes e nos guarda roupas também, a barbaridade está na indicação de que Varkh não está para brincadeira nos seus planos, ele não faz nada pela metade e as pilhas de ossos estão de prova.
Elina fica com o vilão, acontece de discordar dos métodos dele, mas não tenta fazer trocar ele de lado, aqui é um romance com o vilão mesmo. Para quem gosta do elemento salada na criação de mundos/conceitos em livros de fantasia, Varkh é um demônio com umas boas influências dos vampiros e gárgulas.
Gosto de como em Aymeria entra mais para o lado da história das lendas e o comentário seguinte vai totalmente de memórias do que li em Nilue há anos, então confia, mas nem tanto: Nilue constrói uma figura para as histórias e Mirkra destrói uma figura das histórias, mesmo sendo o foco secundário do livro.
Essas comparações é porque ambos os livros se passam em Aymeria, porém esses livros não possuem conexão e são livros únicos, nada de esquema de pirâmide por aqui (agora se tiver enxergando isso como uma recomendação de Nilue, está vendo certo).