Volta ao Mundo DUJ | Junho/2025
E lá vamos nós com a categoria "Volta ao Mundo DUJ", que atrasei para trazer o saldo de junho, mas finalmente ele chegou!
O que é a Volta ao Mundo DUJ?
Tenho uma planilha com os países numerados, que peguei no Mundo Escola e nela há 193 países listados, assim todo mês sorteio três países diferentes para descobrir (ou finalmente conferir algo que está na meta) algo do país, livremente na linha das sete artes - pintura, escultura, música, literatura, dança, arquitetura e cinema - já que nem todas eu costumo falar por aqui.
Países sorteados para Junho/2025
Os números sorteados pelo Sorteador foram: 162 (Macedônia do Norte) - 26 (Líbia) - 78 (Nicarágua)
Posts anteriores da Volta ao Mundo DUJ:
Macedônia do Norte (continente: Europa) - música
Dependi totalmente do Eurovision nesse quesito (e olha que eles não são fortes no concurso, considerando que o melhor resultado foi um sétimo lugar) e acabei escolhendo o trabalho da Andrea, a participante mais recente do país no Eurovision.
Líbia (continente: África) - cinema
O curta também pincela, mas não dá muitas informações sobre um massacre que ocorreu na prisão de Abu Salim, que por eu não conhecer muito da história líbia não sei opinar sobre a representação dele. Mas o conceito da opressão feita pelos personagens nas duas situações foi bem mais fácil de compreender.
Nicarágua (continente: América Central) - literatura
No país fictício Fáguas - que seria localizado na América Latina - um vulcão em erupção reduziu o nível de testosterona nos homens e fez com que eles ficassem sem vontade de agir por nada, assim com essa situação e a necessidade de um novo time na política que fosse menos corrupto, renasce o partido PEE (Partido da Esquerda Erótica), um partido somente de mulheres que promete cuidar do país como uma mãe.
Traços machistas ainda estão na sociedade de Fáguas e essa política focada no público feminino acabam sendo o estopim para a presidenta do país sofrer um atentado e ficar entre a vida e a morte. Nessas páginas vamos descobrir quem fez e quais são as políticas do país e um pouco da vida das mulheres que lideram o partido PEE.
Eu não sei se o certo é dizer que esse livro passeia entre a utopia e a distopia, ou entre o socialismo e [escolha entre utopia e distopia], porque eu vejo o conceito dele sendo uma baguncinha, que se eu for parar para analisar não sei dizer se é totalmente bem intencionada, por isso essa bagunça para defini-lo.
Na sinopse dele tem uma blurb do jornal Los Angeles Times que resume bem o tom do livro: “Feminismo e políticas progressistas continuam sendo os principais temas na obra de Gioconda Belli. Ela é, sem dúvida, uma inventora de narrativas.” Porém o livro tem muito detalhe jogado em poucos parágrafos que dariam planos de governo de 200 páginas cada, é como se fosse um amontoado de timeline de Twitter, um assunto atrás do outro.
De qualquer forma fiquei querendo bastante ter lido esse livro em um clube do livro que discutisse essas propostas de governo, se são aplicáveis ou se já foram aplicáveis (ou até mesmo sendo aplicadas!) em algum país, pois tem umas coisas nele que só precisam de um certo polimento para serem uma proposta decente de se ter no dia-a-dia.
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