Filhos do Acordo: Eclipse, #4

Sinopse: Manu descobriu a existência dos aliens da pior forma possível: abduzida, levada para uma base fora do que chamam de Acordo e forçada a trabalhar para eles. Quando ela é resgatada, quatro anos depois, a única coisa que Manu quer é encontrar uma forma de voltar para casa.

Ikrevos sempre viu os mercados como uma realidade inevitável. Se tornar um contrabandista e trabalhar para eles nunca foi uma escolha e sim uma necessidade. Concordar ou não com o que fazem nunca importou – até o dia em que ele precisou trair a confiança da terráquea que queria sua ajuda.

Manu sabe que não pode confiar nele de novo. Ikrevos sabe que não pode ser quem ela espera. Mas eles precisam um do outro de uma forma que vai muito além da atração que sobreviveu a dois anos afastados. E, agora, vão ter que descobrir se é possível recuperar a confiança – ou se qualquer chance para eles desapareceu anos atrás.

Após os eventos do livro anterior Manu fica responsável por conseguir mais informações do local que ficou trabalhando após ser abduzida, assim ela decide ir atrás do alien que a traiu para conseguir transporte até lá. Na teoria tudo é simples, ela coleta informações de onde trabalhava, após um tempo específico ela é resgatada pelas meninas e tudo fica ok para ela finalmente voltar para a Terra.

A questão é que Ikrevos vira uma pedra no sapato da Manu, mais atrapalhando do que ajudando e o pessoal da base tem planos para ele continuar por perto dela, mesmo depois de traindo a confiança dela mais de uma vez.

Enquanto no volume anterior deu uma boa adiantada nos rumos do que esperar do plot principal dessa série, já aqui ele alimenta bastante a conexão com a série Filhos do Acordo (oooi Renata, tudo bem?) que já estava ficando bem clara no livro anterior, a engenharia genética rolando loucamente como plot secundário sem prometer.

Para quem é fã de monster romance nesse livro tem um mimo diferenciado, dando dicas de como se aplicaria um brinquedinho específico de sex shop no contexto do Acordo, os 4 braços já abriam possibilidades, mas o auge foi nesse ponto sim.

A Manu tem um gosto por viver xingando e ainda por cima está com um boy que tem um gosto por fazer trairagem e esconder as coisas (mas ele é bonzinho, eu juro!), pensa numa protagonista que passou raiva, chegou um ponto que eu via ela xingando e ficava rindo só.

Para ter uma noção do nível que o Ikrevos incomodou a Manu nesse livro, o nível de xingamento dela para cima dele é 100%, enquanto para elaborar uma gambiarra é uns 10% no máximo, a engenharia não abala o emocional da gata, agora o boy.....

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