Livros | Mais Ou Menos 9 Horas - Vitor Martins
Editora: Alt
Páginas: 221
Avaliação: ⭐⭐⭐⭐
Sinopse: Uma história divertida, profunda e reflexiva sobre luto, amor e famíliaO quarto romance de Vitor Martins, autor de Um milhão de finais felizes, Quinze dias e do finalista do Prêmio Jabuti 2022 Se a casa 8 falasse.Júnior não imaginava que, às vésperas de seu aniversário de trinta anos, receberia a notícia da morte do pai. Agora, prestes a embarcar em um ônibus que sairá de São Paulo rumo a uma viagem de mais ou menos nove horas até Nova Friburgo, cidade onde nasceu, ele precisa lidar com todos os sentimentos conflitantes que uma notícia dessas desperta.A verdade é que Júnior só queria se sentar em seu lugar à janela, colocar os fones de ouvido e dormir por todo o trajeto para não ter que pensar na relação complicada que teve com o pai durante toda a vida ou no que essa morte significa para seu futuro. Mas o que parecia o plano ideal, considerando as circunstâncias, vai por água abaixo quando Otávio, seu amor de adolescência, se senta ao seu lado.Preso em um ônibus apertado, ao lado de seu primeiro namorado, em um trajeto longo demais, Júnior viaja entre passado e presente para entender como tudo pode ter dado tão errado em sua vida. Não que de fato tenha dado tudo errado. Mas Júnior pensa demais em tudo. Sabe como é. Mais ou menos 9 horas é uma história emocionante com representatividade LGBTQIAPN+ que aborda temas sensíveis como perda, conflitos familiares e autodescoberta.
Mais Ou Menos 9 Horas é o quarto livro de Vitor Martins, em que resumindo se passa em 9 horas.
📖 Leia também as resenhas de outras obras do autor: Um Milhão de Finais Felizes • Aqui Quem Fala é da Terra • Escrito em Algum Lugar • Se a Casa 8 Falasse
Na véspera do aniversário de Júnior ele recebe uma triste notícia: o pai dele faleceu, assim da noite para o dia ele tem que lidar com essa notícia e correr para pegar um ônibus até a cidade natal de Nova Friburgo para se despedir de alguém com quem ele não teve uma relação muito boa.
De São Paulo a Nova Friburgo a viagem de ônibus rende mais ou menos 9 horas e o destino coloca o primeiro namorado de Júnior na poltrona ao lado para passar essas horas, é com flashbacks que envolvem esse relacionamento fofo que eles vão se lembrando durante o caminho, que chegamos ao formato desse livro curtinho: intercalando o presente com o passado em Nova Friburgo e lidar com esse relacionamento e a relação com o pai do Júnior.
Nos agradecimentos desse livro o Vitor até menciona o nome do primeiro namorado e fiquei com a sensação de que esse livro é um projeto bem pessoal do autor, e na história ter capítulos intercalados com o passado do protagonista faz com que o livro tenha energia de livro de memórias.
Gosto da escrita do autor e a leitura desse livro foi bem fluida, mas eu gosto mais de quando ele foca no combo da fofura e do humor do que na melancolia.
Não leio muitas histórias que girem em torno do tema do luto, mas quando leio elas costumam ser histórias que acabam sendo mais uma celebração do falecido e aprender a conviver com o luto e até mesmo superá-lo, porém, aqui mesmo que a estrutura do livro siga a mesma lógica, a relação com o falecido é bem mais complicada.





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