Sinopse: Rafaela ainda era uma criança quando invocou um demônio pela primeira vez, com um pedido simples: queria um amigo. E, durante muito tempo, teve o que queria - até que tudo deu errado. Presos por um acordo quebrado, eles se afastaram definitivamente, mesmo que Rafaela ainda carregasse a marca daqueles anos: os poderes que se tornaram seus por direito.

Por anos, ela conseguiu evitar pensar no que aconteceu e construiu uma nova vida usando aquilo que ganhou. Mas agora Rafaela está vendo tudo desabar ao seu redor: seus amigos em risco, a cidade que aprendeu a chamar de lar sendo ameaçada e um problema que pode destruir seu mundo se não achar uma forma de contê-lo. E ela sabe qual é sua única chance: pedir ajuda para a pessoa que jurou que nunca mais teria por perto.

Ô DJ solta Misunderstood do Bon Jovi! Durante a história um fica buscando tirar reação do outro e ambos fazem isso com um mal entendido na cabeça e a reação ajudava a entender que estavam corretos no que pensavam e a reação era basicamente esta: 

(tá nem dando para chamar os dois de cabeça dura)

Fogo e Névoa demora a soltar faísca no romance (antes disso só tensãozinha) e tudo que eu queria era uns capítulos a mais com a dinâmica do último capítulo e do epílogo, em que nele tem uma cena que estou à beira de fazer fanart de tão ridícula de boa. Mas tem uma dinâmica que é tudo no início do livro, que vem do conceito de mãe de pet, que já não cansa em livro contemporâneo e é 10/10 em livros de fantasia, os camaradinhas que moram com a Rafaela são tudo o que eu preciso na minha casa quando chega o inverno (exceto a bagunça, pois já basta a minha).

Enquanto o ponto diferente no livro anterior em relação à trilogia foi as criaturas novas da mata e a relação com o rio, aqui o negócio diferentão fica com as visitas constantes para outros mundos que vem com o choque visual, seja com outros tipos de criaturas ou mundos com outras tonalidades, que resumindo são os filtros das séries de fantasia +16/+18 da Netflix.

Da solução da treta eu nem lembrava mais que o que foi feito em Sombra e Luar não era tão definitivo, e aqui amarra as coisas trabalhadas na trilogia, pois os mais bem informados só estão bem presentes agora - Marrein e Meje - e explica o porquê de Lua Azul ser um ponto de encontro de treta e de fonte de poder.

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