Sinopse: Ana sempre soube que suas escolhas teriam consequências, só nunca imaginou que a decisão de ajudar dois amigos seria o começo de uma guerra. Também não imaginava que sua família sempre tinha sido caçada e que a cidade de Raivenera era um alvo há mais tempo do que qualquer um consegue se lembrar. Muito menos teria pensado que ser banida a colocaria em uma posição única, como a pessoa entre os draconem e os necromantes.

Ir contra as tradições dos draconem é um caminho sem volta. Se aliar aos seus inimigos mortais, então, é uma possibilidade nunca antes considerada. Mas é exatamente isso que Raivenera está fazendo - e Ana é uma das peças centrais em um conflito que pode significar o fim do seu mundo.

Com as peças do jogo se juntando e caindo pouco a pouco, todas as decisões já foram tomadas. Agora, a única coisa que resta para Ana é descobrir até onde está disposta a ir por aquilo em que acredita.

A guerra já foi declarada no livro anterior, e aqui Zeli-Amare não está poupando esforços para colocar Raivenera no chão, mas já que parte dos personagens já mostraram que estavam escondendo o ouro, a ação vai render o livro inteiro.

Cheguei na última página do livro pensando que o livro deveria ter um epílogo, mas foi só pensar um pouco que eu não consigo imaginar uma palavra a mais para a jornada da Ana, que por mais que dê a sensação de estar com uma ponta aberta, para o que rolou com ela nesses três livros - especialmente no quesito desenvolvimento do seu poder - não fica faltando nada. 

Tudo o que ocorre com a Ana durante Marcas do Passado eu fiquei com uma sensação enorme de "vai dar ruim" durante a leitura, a raiva da Natasha com alguns pontos ajudaram demais nesse medo.

Sobre detalhes na narrativa teve duas coisas que eu gostei bastante, coisas que foram importantes para a hora da treta:

♦ Uma das coisas que já passou na minha cabeça sobre mundos de fantasia/ficção científica é a zona que deve ser o setor de infraestrutura de uma cidade após uma treta por conta de destroços (a primeira vez que notei e comentei no Banco de Séries foi em um episódio de Supergirl), daí aqui a segurança dos megaprédios fica por conta dos necromantes, que são basicamente o pau para toda obra de Raivenera.

♦ Já o outro ponto é a necessidade de ir para a treta com uma mochila, pois eu imagino que no meu caso seria a metodologia bicicleta para ir para alguma treta: um espacinho para a garrafa d’água e um espaço para tralhas.

Aqui o tico e teco trabalharam mais rápido nas questões políticas, até porque os objetivos no geral se resumiam a sair arrebentando (ou tacando fogo) em tudo. Marcas de Sangue fechou a trilogia com muita ação e um bom fator cagaço de quando algo vai rolar com algum personagem querido.

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