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[Review] The Atlas Six - Olivie Blake

by - 17.4.22

[Review] The Atlas Six - Olivie Blake
The Atlas Six, #1
Autora: Olivie Blake
Editora: Tor
Páginas: 482
Avaliação: ⭐⭐⭐⭐
Sinopse traduzida: A Sociedade Alexandrina, guardiã do conhecimento perdido das maiores civilizações da antiguidade, é a principal sociedade secreta de acadêmicos mágicos do mundo. Aqueles que ganharem um lugar entre os alexandrinos garantirão uma vida de riqueza, poder e prestígio além de seus sonhos mais loucos, e a cada década, apenas os seis magos mais talentosos são selecionados para serem considerados para iniciação.

Entre na última rodada de seis: Libby Rhodes e Nico de Varona, metades involuntárias de um todo insondável, que exercem um controle misterioso sobre todos os elementos físicos. Reina Mori, uma naturalista, que consegue intuir a linguagem da própria vida. Parisa Kamali, uma telepata que pode atravessar as profundezas do subconsciente, navegando em mundos dentro da mente humana. Callum Nova, um empata facilmente confundido com um ilusionista manipulador, que pode influenciar o funcionamento íntimo do eu interior de uma pessoa. Finalmente, há Tristan Caine, que pode ver através das ilusões uma nova estrutura da realidade – uma habilidade tão rara que nem ele nem seus colegas conseguem entender completamente suas implicações.

Quando os candidatos são recrutados pelo misterioso Atlas Blakely, eles são informados de que terão um ano para se qualificar para a iniciação, período durante o qual terão acesso preliminar aos arquivos da Sociedade e julgados com base em suas contribuições a vários assuntos de impossibilidade: tempo e espaço, sorte e pensamento, vida e morte. Cinco, dizem eles, serão iniciados. Um será eliminado. Os seis iniciados em potencial lutarão para sobreviver no próximo ano de suas vidas e, se puderem provar que são os melhores entre seus rivais, a maioria deles o fará.

A maioria deles.
Em uma realidade em que não foram perdidos os conteúdos da biblioteca de Alexandria, existe uma sociedade secreta que toma conta deles e utilizam, a cada dez anos 6 pessoas promissoras em suas áreas mágicas são convidadas para passarem por uma iniciação e poderem ingressar nessa sociedade. Uma promessa de conhecimento inimaginável e um futuro promissor é difícil de recusar.

Uma coisa que me deixou irritada, foi o fato do livro ter um pézinho na fantasia urbana (há menções de transmorfos, bruxas, sereias!!) e isso quase ter passado batido na aba de gêneros e categorias que o livro foi colocado no Goodreads, enquanto ele está marcado como Young Adult à rodo, mesmo que o livro seja adulto (os personagens principais estão todos na casa dos 20 anos e tem um temperinho de cenas sensuais). The Atlas Six se passar em um mundo de fantasia urbana dá um tempero na história e abre muitas possibilidades, como por exemplo, outras séries de livros que se passem no mesmo mundo.

Ainda sobre o público, tem horas que eu sinto quando estou acompanhando o Twitter que fantasia adulta para o pessoal virou sinônimo para fantasia violenta com uma lista de conteúdo com uns 30 itens que podem gerar gatilhos, mas esse não é o caso de The Atlas Six, em que as cenas que podem gerar gatilhos são as de manipulação, assassinato e suicídio, mas nenhuma de forma muito gráfica ou grotesca.

O livro é mais focado nos dramas dos personagens do que no mundo que estão, mas gostei das indicações de como funciona esse mundo criado, em que é uma realidade em que a biblioteca de Alexandria nunca foi queimada, a magia é algo comum e muitos humanos a possuem, tendo inclusive muitos segmentos diferentes (os telepatas, os que manipulam qualquer coisa física, aqueles que criam ilusões e por aí vai).

Os personagens são acadêmicos e eu adorava quando eles pensavam em algum conceito, aí era narrada toda a linha de pensamento deles para aquilo e usar o conhecimento e suas habilidades para criar algo extraordinário, como por exemplo, todo um breve monólogo de como funciona o tempo e o quais forças que o tempo controla, para a partir disso dois personagens serem capazes de controlar o tempo por um breve período. É gostoso acompanhar toda uma linha de pensamento e a execução.

Há pontos de vistas dos seis personagens principais, em que vão se mostrando como cada um varia bem na escala da moralidade, de cara eu imaginava que não gostaria de forma alguma a Parisa (que eu imaginava que ela iria ser a famigerada bitch do início ao fim) e o Callum (que eu imaginei que ele iria focar em ser um grande chatão), mas ambos demonstram uma lógica impecável para a forma que veem o mundo à partir de suas habilidades e me ganharam um pouco durante o livro.

Eu esperava gostar mais da Reina, mas durante o livro ela se tornou uma presença mais ok, acho que a Libby é a minha favorita e espero que ela tenha um desenvolvimento em como ela se mostra para o mundo, já o Nico e o Tristan quero mais deles, o primeiro que tenha algo que fuja do lance de ajudar o amigo (se for mais do romance que geral torce é melhor ainda) e o segundo que saia do clima melancólico.

A escrita da Olivie Blake me pegou de jeito sem eu notar, pois o livro tem menos acontecimentos chocantes do que eu esperava (acho que dá para dizer que foram só 2??), mas rolou todo um magnetismo que eu fiquei querendo conferir mais dos personagens, mesmo que o máximo que eles fizessem fosse ler uns livrinhos, experimentar umas teorias e ficar querendo se pegar.

A Editora Intrínseca disse que iria publicar The Atlas Six ainda no primeiro semestre desse ano e a continuação do livro já tem nome e previsão na gringa: The Atlas Paradox (Outubro/22).

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10 Comentários

  1. Oi, Giovana. Tudo bem? Parece ser uma obra muito bem construída, não é mesmo? Fiquei bastante curioso. Adorei a capa. Que bom que você tenha gostado. Até mais!



    https://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/

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  2. Uau, não conhecia o livro, mas achei o tema e a premissa bem interessante. Arrasou na resenha! <3

    www.minutodabeleza.com

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  3. Eu achei que a Reina ficou bem de escanteio mesmo, mas que tem muito potencial.
    Eu tive algumas ressalvas com esse livro, mas finalizei querendo conferir o segundo
    Beijos
    https://www.balaiodebabados.com.br/

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  4. Olá, Giovana.
    Fiquei bem interessada no livro, vou ficar no aguardo da publicação por aqui. Hoje em dia nem dá para ficar se apegando aos gêneros que a gente vê o povo falando porque é tudo diferente do que eu via antigamente. Já fui bem enganada com algumas classificações.

    Prefácio

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    Respostas
    1. Essa nova forma de gêneros eu só relevo pois tem horas que me ajudam a encontrar coisas bem específicas, como por exemplo esse livro é um dark academia, então se eu busco uma história com acadêmicos e só buscar esse gênero sabe?

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  5. Mulher, nunca li fantasia urbana, super me interessei a premissa.
    Irei colocar na minha lista de leitura!
    Beijinhos
    Tati
    www.conclusoesliterarias.com.br

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    Respostas
    1. Fantasia urbana não é um termo bem popular, se você já leu Crepúsculo ou Fallen já é familiar com o gênero! (eles são romances paranormais, mas é um gênero bem misturado com fantasia urbana!)

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