[Review] Neon Gods - Katee Robert
Autora: Katee Robert
Editora: Sourcebooks Casablanca
Páginas: 384
Avaliação: ⭐⭐⭐⭐
Sinopse traduzida: Ele deveria ser um mito. Mas desde o momento em que cruzei o rio Styx e caí sob seu feitiço sombrio... ele era, simplesmente, meu.A queridinha da sociedade, Persephone Dimitriou, planeja fugir da ultramoderna cidade do Olimpo e recomeçar longe da política traiçoeira das Treze Casas. Mas tudo isso é arrancado quando sua mãe a embosca com um noivado com Zeus, o poder perigoso por trás da fachada sombria de sua cidade brilhante.Sem opções, Persephone foge para a cidade subterrânea proibida e faz uma barganha do diabo com um homem que ela acreditava ser um mito... um homem que a desperta para um mundo que ela nunca soube que existia.Hades passou a vida nas sombras e não tem intenção de entrar na luz. Mas quando ele descobre que Perséfone pode oferecer uma pequena fatia da vingança que ele passou anos desejando, é toda a desculpa que ele precisa para ajudá-la – por um preço. No entanto, cada noite sem fôlego passada juntos deu a Hades um gosto por Perséfone, e ele vai à guerra com o próprio Olimpo para mantê-la perto...Uma releitura moderna de Hades e Persephone que é tão pecaminosa quanto doce.
Neon Gods é o primeiro livro da série Dark Olympus da Katee Robert que é inspirada na mitologia grega só que com um toque atual, e segue o romance da Persephone com Hades.
Nos últimos meses Persephone vive focada em fazer 25 anos, ter acesso aos investimentos em seu nome e dar o fora de Olympus, cidade regida por treze pessoas que são trocadas a cada geração, e que recebem os mesmos nomes e funções, em que ela só foi parar nos holofotes por conta de sua mãe ter se tornado Deméter.
Acontece que seus planos vão para os ares quando em uma das festas badaladas dos treze ela é alvo de uma emboscada: o pedido de casamento feito por Zeus que ela é obrigada a aceitar, por conta do papel de sua mãe em tudo isso, assim ela foge de lá sem pensar e ao atravessar o rio Styx chega ao submundo e vai parar nas mãos de Hades.
Ao saber da existência dele, Persephone é rápida em propor um acordo que funcione para ambos terem suas vinganças pessoais e terem o que precisam: um relacionamento falso que acabe com a reputação que foi traçada para ela, e Hades tem o local e situação perfeitos para isso.
Neon Gods me serviu de alerta para levar a sério a descrição que fizeram na linha final da sinopse, que também foi muito usada em divulgações: “It is a sinful as sweet” ("É tão pecaminosa quanto doce"), pois eu imaginava que o livro só seria carregado de romance hot - foram menos cenas do que eu imaginava -, e recebi várias cenas fofinhas de brinde, tudo o que envolve o Hades mostrando a cidade é fofo.
Neon Gods é uma história contemporânea sem elementos de fantasia, mas deixa uns pontos em aberto que imagino que podem ser desenvolvidos em livros futuros como toques de fantasia ou que puxe para o lado da tecnologia bem tipo a Capital de Jogos Vorazes.
O funcionamento do conceito dos treze que mandam em Olympus não é explicado muito a fundo, mas a minha imaginação julgou que é uma mistura da mitologia da HQ “The Wicked + the Divine” (publicado no Brasil pela Geektopia) com a Esplanada dos Ministérios e isso teve que ser suficiente.
O clichê grumpy x sunshine é 100% de aproveitamento no meu coração e eu sempre perdia tudo durante a leitura quando a Persephone falava, pois ela sempre tinha uma surpresinha no pé da língua, meias palavras não tem aqui não, ela fala tudo na lata. Por ser vendido como um dark romance eu imaginava que em algum momento o Hades faria algo de tom bem duvidoso, mas para mim ele nunca errou e pronto.
Série Dark Olympus:
- Neon Gods
- Electric Idol
- Wicked Beauty
- Radiant Sin (em 2023)
8 Comentários
Amei a resenha. Eu vi umas meninas falando sobre o livro, mas nem liguei muito por fugir de livros dark. Ainda bem que esse não é muito assim e posso ler sem julgar rs
ResponderExcluirEu gostei muito dessa abordagem da mitologia grega, super leria
beijos
https://www.dearlytay.com.br/
Também fujo, só li por conta de indicação mesmo!
ExcluirGente achei muito interessante pegar mitologia grega como base, mas bateu um nervoso quando li Perséfone e Hades porque já imaginei o caos. Entretanto,conforme fui lendo a resenha percebi as mudanças feita pela autora em relação ao mito. E você prometendo que Hades nunca errou me faz ter certa curiosidade.
ResponderExcluirbeijos
https://duquesaazarada.blogspot.com
Eu já adoro encontrar histórias inspiradas em Hades e Perséfone!
ExcluirHades nunca errou, mas ele também não é santo viu? hahaha
Olá, Giovana.
ResponderExcluirSempre fui apaixonada por mitologia e esse casal é um dos meus favoritos. Torcia para eles sempre hehe. Por isso é claro que o livro em interessa. Tomara que alguma editora traga para cá.
Prefácio
Dá para nomear algumas editoras que podem trazer e o livro está sendo um hit, acho que tem boas chances!
ExcluirEu gosto bastante de ler sobre mitologia e sempre fico de orelha em pé quando tem alguma adaptação dela por aí. Esse livro eu não conhecia, mas achei interessante contar com essa versão mais atual. Que bom que a leitura te foi uma boa experiência, e ainda te rendeu umas surpresas. =)
ResponderExcluirBjks!
Mundinho da Hanna
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Eu não costumo ficar de orelha em pé, sempre estou aberta a inspirações/retellings de mitologia!
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