Autora: Jesse Q. Sutanto
Editora: Berkley
Páginas: 320
Avaliação: 🌟🌟🌟🌟

Sinopse traduzida: Quando Meddelin Chan acaba matando acidentalmente seu encontro às cegas, sua mãe intrometida chama suas tias ainda mais intrometidas para ajudá-la a se livrar do corpo. Infelizmente, um cadáver prova ser muito mais difícil de descartar do que se poderia prever, especialmente quando é inadvertidamente enviado em um refrigerador de bolo de um casamento bilionário exagerado. Meddy, sua mãe e tias estão trabalhando em um resort de uma ilha na costa da Califórnia, é o maior trabalho já feito pela empresa da família - "Não deixe seu grande dia ao acaso, deixe para os Chans!" - e nada, nem mesmo um cadáver desagradável, vai atrapalhar as flores perfeitas de creme de manteiga de sua tia .

Mas as coisas vão de inconvenientes a absolutamente torturantes quando o grande amor de Meddy da faculdade - e a maior dor de cabeça - faz uma aparição surpresa em meio ao caos do casamento. É possível escapar das acusações de assassinato, tentar reatar com seu ex e realizar um casamento deslumbrante em um fim de semana?

Dial A For Aunties é um chick-lit em que a protagonista e as suas tias devem esconder um corpo no meio de um casamento e vem fazendo sucesso na gringa.

Meddelin Chan trabalha com a sua mãe e tias em uma empresa que organiza casamentos, ela não gosta muito de ter crescido e continuado a morar com a sua mãe e viver no radar da família, mas ela joga esse sentimento para o fundo da mente, já que na sua há uma maldição em gerações, em que os homens da família vão para longe de alguma forma, seja morrendo, se separando ou indo para o outro lado do país a trabalho.

Por conta de insistência da sua família, Meddy vai a um encontro às cegas em que ela acaba matando o seu encontro, isso é algo que ela só pode resolver em família, e já que no dia seguinte ocorre o maior casamento que elas já organizaram, a melhor opção é levar o defunto para a festa.

Dial A For Aunties é todo baseado em escolher as piores decisões para cada situação, o que foi evoluindo o nível de absurdo do livro e eu amei como há uma grande falta de neurônio para os personagens (juro que se for somar não dá 2) para ir levando tudo isso, durante o dia era mais importante a rinha de tia que vem ocorrendo desde o berço do que se preocupar que elas estavam carregando um morto para cima e para baixo.

Eu fiquei rindo fininho durante boa parte do livro, por entender muita coisa da relação das tias por ter família grande, pois é toda baseada nos coices e na inveja que metade do tempo é do bem, exalando energia de churrasco em família. Dial A For Aunties também tem o ponto de que no final do dia o amor vence - o subplot com a madrinha do casamento é ridículo e 10/10 - e as tias ficam super orgulhosas até com migalhas.

Durante a leitura a minha cabeça trabalhou horrores em uma experiência 3D em dois pontos, as tias são de origem sino-indonésia enquanto a Meddy é da primeira geração da família que nasceu nos EUA, portanto o inglês não é o idioma nativo das senhorinhas, daí quando elas falavam eu lia com o sotaque da Mrs. Kim da série Kim's Convenience (ela virou dreamcast para 1 tia, faltam 3), e também no final da Parte 2 do livro a minha rádio mental ficou tocando direito a musiquinha do meme coffin dance, então dá para ter um pouco de noção do caos que rolou no livro.

O OTP do livro rende umas cenas fofinhas, mas o Nathan não tem muito desenvolvimento, daí já que eu fui descobrir só lá pelas bandas do agradecimento do livro que ele terá uma continuação eu dou um desconto para isso, e espero muito caos para qualquer coisa que vier depois de Dial A For Aunties, que os direitos para adaptação foram comprados pela Netflix! (+info) e espero que chegue logo no Brasil!