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Livros | Sobre Enfermeiras e Postais - Rachel Fernandes

by - 14.6.21

Autora: Rachel Fernandes
Editora: -
Páginas: 489
Avaliação: 🌟🌟🌟(3,5)
Sinopse: Para Aurora Bianchi, a vida segue como de costume. Com 29 anos e ainda morando com os pais, ela acredita que o emprego de auxiliar de serviços gerais na corporação AlphaCom é suficiente para pagar sua obsessão por vinhos baratos, que o namorado é relativamente um bom partido e que, enquanto a empresa permitir que ela use seus velhos headphones para esfregar o chão, tudo seguirá seu ritmo normal.

Para Miguel Carvelli, a vida está prestes a mudar. Envolvido numa das maiores transações da AlphaCom, um acordo de compra e venda multibilionário com japoneses, ele não vê a hora de fechar o negócio e receber as falsas felicitações dos colegas invejosos.

O que nenhum dos dois esperava era que numa tarde chuvosa, no meio do saguão brilhante da AlphaCom, Miguel caísse de quatro por Aurora. Literalmente.

E agora, para Aurora não perder o emprego, ela precisa tomar conta de Miguel, um executivo rabugento que está de licença médica após rolar pelas escadarias por sua culpa. E quem disse que a situação não poderia ficar pior?

"Sobre Enfermeiras e Postais", primeiro romance independente de Rachel Fernandes, é um retrato inteligente, emocionante e bem-humorado sobre a delicadeza das relações humanas.

Sobre Enfermeiras e Postais conta a história de Aurora, que trabalhava como assistente geral no mesmo prédio que Miguel e após um deslize dela no trabalho ele sofre um acidente e é feito um arranjo para Aurora não perder o emprego e Miguel ter uma rotina mais livre, assim ela se torna enfermeira dele por uma temporada.

No início do livro o Miguel consegue ser na mesma hora 100% arrogância e parecer um cachorro caído da mudança, e foi interessante acompanhar ele reconsiderando as suas prioridades na vida e vendo o que já fez de errado em seus relacionamentos. Aurora passou por muita coisa e mesmo parecendo estar tudo bem e alegre, mas o emocional está um caquinho, ela evoluiu em muitas coisas, mas não consigo enxergar uma jornada redondinha para ela.

Se eu não peguei ranço do jeito que a autora usou para diferenciar o estilo de vida classe baixa da Aurora com o jeito classe alta do Miguel faltou muito pouco, pois me deu a impressão que pegou tudo de ruim que aparece no Datena para colocar no livro, toda vez que era mencionado que o quarto das meninas era iluminado pelas luzes vermelhas e azuis do carro da polícia eu revirava os olhos, será que não tinha uma forma mais saudável para falar do cotidiano da Aurora? Nem que fosse menção à filtro de barro ou botijão de roupinha, sabe?

Na prática o romance do livro virou um slow burn, mas no início do livro parecia tanto que iria ser apenas uma bela amizade com um grande companheirismo que demorei para levar a sério quando o negócio começou a desenvolver o lado do romance, que afinal de contas eu consegui gostar, já que o mocinho saiu da arrogância, para a amizade e depois para o interesse amoroso.

Enfim, gostei bastante da relação dos personagens e do clima da história, mas a ambientação do cotidiano da Aurora me deu vontade de abandonar a leitura mais de uma vez, pois ranço é um sentimento forte e ele bateu a porta por aqui.

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8 Comentários

  1. Oi, Giovana!
    Eu ri quando vc falou que ela poderia mencionar um filtro de barro ou um botijão com roupinha HAHAHAH. Muito bom!
    Acho que não arriscaria ler esse porque eu também ficaria com ranço enorme! DETESTO quando o autor faz de tudo pra tornar um personagem inferior a outro... Sua resenha foi muito boa e precisa! <3

    um abraço,
    https://asabelhices.blogspot.com/

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    1. Faz de tudo e a cada página para não arriscar da gente se esquecer né?

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  2. Olá, Giovana.
    Tem horas que me irrito com essas coisas também. Uma vez li um livro que ficava toda hora falando o nome das bebidas caras e roupas de marca que o personagem usava. Eu já tinha entendido que ele era podre de rico não precisava repetir a cada página hehe. Acho que é esse um livro que eu não leria.

    Prefácio

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    1. Nossa sim, e esse tipo de coisa nunca vai parar em glossário né? Diferente de mundos de fantasia complexos que sempre tem um para a gente não se perder!

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  3. Oi, Gio! Tudo bom?
    Não conhecia o livro, mas esses detalhezinhos são total falta de alguém pra dar uma cutucada na edição, né? Me irrita bastante também. É uma espécie de vício que aparece nas histórias a coisa de ficar mencionando uns detalhes repetitivos que "tá, já entendi!!!!"
    Mas, fora isso, fiquei curiosa com a trama!

    Beijos, Nizz.
    www.queriaestarlendo.com.br

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    1. Com certeza, se um leitor já nota, imagina um algum editor chatão?

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  4. Filtro de barro e botijão de roupinha, HAHAHAHA. Poxa, é verdade, as vezes o personagem só é pobre, mas isso não significa que todo pobre mora num local violento.
    Apesar de ter gostado da premissa, não sei se leria esse livro por que geralmente corro de romances, principalmente quando envolve um livro de quase quinhentas páginas.
    Mas, gostei da resenha!
    Beijo, Blog Apenas Leite e Pimenta ♥

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    1. Verdade!
      Tem hora que romance não funciona para ser na casa das 500 páginas né?

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