Livros | Os Três Mosqueteiros - Alexandre Dumas
Páginas: 690
Editora: Zahar
Avaliação: 🌟🌟🌟🌟🌟
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Sinopse: Desde que apareceu como folhetim, em 1844, a história de Os Três Mosqueteiros já passou por 1001 adaptações. Ao longo dos anos, as aventuras de Athos, Aramis, d’Artagnan e Porthos penetraram no imaginário coletivo da humanidade, fazendo esse romance de capa e espada ganhar o estado de verdadeiro mito cultural. Essa nova tradução, anotada, ilustrada e integral permite que os leitores de hoje voltem a ter contato com o texto original de Alexandre Dumas.
Resumir esse livro não vai muito além de dizer que se trata das aventuras de D'Artagnan, Athos, Aramis e Porthos, e há o fato de que o livro já começou me cativando por conta do amor pelos personagens já adquirido na adaptação da BBC, The Musketeers.
A narrativa tem uns pontos de brincadeira que eu me pergunto se foi licença poética do tradutor, ou se a farofa já era bem vinda nos livros no século 19, o lance de pagar comida pros outros para depois quando estiver sem um tostão no bolso ter onde comer eu vi desenhada nos bares universitários só que com menos peças feitas de couro envolvidas (a não ser que seja uma universidade rural e etc).
Tem todo o lance dos mosqueteiros terem vida fácil por serem heróis que nunca perdem, mas já que a narrativa é divertida está tudo muito bem liberado. Eu gostei bastante da Constance Bonacieux no início do livro, ela faz gato e sapato e do marido e poderia ser uma baita aliada dos mosqueteiros, enquanto a Milady eu esperava um tanto mais de garra da mulher, pois lábia foi bem comprovado que ela tem.
O livro é um tanto longo para a minha alma que está com o hábito de leitura em declínio, se resumindo a uma temporada de aventuras do D’Artagnan se dando bem por aí na França. O conceito de brotheragem nasceu nesse livro e meu amor pela adaptação da BBC The Musketeers só aumentou (junto com o aumento da raiva pela adaptação que tem o Logan Lerman….).
Nessa edição em que se diz na capa que é definitiva, é bem rica em suas ilustrações, que passam a sensação de serem feitas à carvão (não sei opinar se é o caso) e também tem várias notas com informações geográficas e históricas, e eu que quanto mais informação tiver mais eu gosto (eu sou a favor de livros de fantasia terem glossário de povos/lugares para poder servir de lembrete no meio do leitura).
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