Contos | As Histórias que Contamos - A.G. Freitas
As Histórias que Contamos - A.G. Freitas*
Páginas: 35
Avaliação: ⭐⭐⭐⭐
Sinopse: Agatha Botelho aprendeu a não se envolver com os vizinhos da casa dos sete erros. Havia muitas histórias sobre eles e rumores sobre Vitoriano e a morte de sua tia. Ele estava lá por último quando ela deu seu último suspiro. Quando Vitoriano retorna à Cidade Imperial após oito meses de exílio, o mundo de Agatha vira de cabeça para baixo quando pequenos segredos envolvendo os vizinhos, a casa dos sete erros e o passado de sua família são revelados.
Agatha sempre cresceu ouvindo histórias sobre os seus vizinhos que moravam na casa dos sete erros, a sua tia - a Rosália Botelho - sempre foi ferrenha em afirmar que as gerações da família Ribeiro eram monstruosas e que ela a sobrinha nunca atravessasse os portões da propriedade.
A vida acontece com todos e Agatha chega ao ponto de ter uma chance de descobrir mais sobre a casa dos sete erros e entender mais da fama dessa família que sempre lhe rendeu curiosidade.
Esse conto faz parte do gênero gótico, mas a impressão maior que ele me passou foi umas vibes gritantes da literatura latinoamericana - não sei quantos que estão lendo essa resenha que sabem da minha meta de ler mais histórias com essa origem - e As Histórias que Contamos me lembrou bastante de histórias que andei encontrando, especialmente uma da Colômbia (A Cachorra) e outra da Venezuela (Noite em Caracas). Seja com uma pista de algo sobrenatural que é lidada como algo normal (especialidade da casa no realismo mágico) por enxergarem os envolvidos como monstros, ou o poder da língua de chicote mesmo.
Um bom conselho para as relações humanas é saber ouvir os dois lados de alguma história, e esse é o foco central de As Histórias que Contamos, que trabalha as consequências da fofoca e das más línguas. O conto tem um texto levemente rebuscado que te mostra que é uma leitura de outro período histórico, mas é uma leitura bem fluida.
*E-book cedido em parceria com a autora
10 Comentários
Adorei sua meta de ler mais autores latino americanos.e vou ficar muito feliz de conhecer autores através de suas resenhas!
ResponderExcluirbeijos
https://duquesaazarada.blogspot.com
A meta segue meio devagar esse ano, mas não desisto kkkkkk
ExcluirOI! De fato, sempre ouvir os dois de lados de uma história é um bom conselho. Essa Casa dos Sete Erros e sua história me deixou bastante curiosa. Bjos!! Cida
ResponderExcluirMoonlight Books
E olha que a casa tá longe de ser o foco principal!
ExcluirOi
ResponderExcluireu já li e gostei muito e realmente o importante é ouvir os dois lados uma coisa que aconteceu com a prima esses dias é a prova viva disso. Quando eu li até fiquei com a impressão que algo sobrenatural iria acontecer, pela forma que foi escrito.
https://momentocrivelli.blogspot.com/
Esse lado sobrenatural engana bastante né?
ExcluirAchei o conto interessante, me deu vontade de ler. Gosto muito do realismo mágico. Sou fã de Borges, Murilo Rubião, J.J. Veiga e outros... Enfim, foi uma resenha que me deixou querendo saber mais sobre a casa dos sete erros. Que nome curioso para uma casa!
ResponderExcluirAbraços,
Samuel.
Li poucas histórias de realismo mágico e não era familiar com esses nomes!
ExcluirOi Gio, o conto parece ser interessante e me deixou curiosa à respeito da verdade sobre a casa dos sete erros e seus moradores. Ainda não conhecia a autora.
ResponderExcluirAté breve;
Helaina (Escritora || Blogueira)
https://hipercriativa.blogspot.com
https://universo-invisivel.blogspot.com
Mistériozinho instigante né?
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