Autora: Ashley Poston

Sinopse traduzida: Uma ghostwriter millennial desiludida que, literalmente, tem seus próprios fantasmas, precisa encontrar o caminho de volta para casa nesta brilhante estreia adulta da autora best-seller Ashley Poston.

Florence Day é a ghostwriter de uma das autoras de romances mais prolíficas da indústria, e ela tem um problema – depois de um terrível término, ela não acredita mais no amor. É tão bom quanto morto.

Quando seu novo editor, um homem bonito demais, não lhe dá uma prorrogação do prazo de entrega do livro, Florence se prepara para dar um beijo de despedida em sua carreira. Mas então ela recebe um telefonema que nunca quis receber, e ela deve voltar para casa pela primeira vez em uma década para ajudar sua família a enterrar seu amado pai.

Por dez anos, ela fugiu da cidade que nunca a entendeu, e mesmo que ela sinta falta do som de uma noite quente do sul e de sua família excêntrica e amorosa e sua funerária, ela não consegue se forçar a ficar. Mesmo sem o pai, parece que nada nesta cidade mudou. E ela odeia isso.

Até que ela encontra um fantasma parado na porta da frente da funerária, tão largo e irritantemente bonito como sempre, e ele está tão confuso sobre por que ele está lá quanto ela.

O romance certamente está morto. . . mas também o é seu novo editor, e seu negócio inacabado fará com que ela duvide de tudo o que já sabe sobre histórias de amor.

Eu já adorava o trabalho da Ashley Poston com a série Once Upon a Con (que só Geekerela chegou no Brasil), então é claro que eu tinha que dar uma conferida no trabalho dela que é a estreia para o público adulto e saí muito feliz com essa leitura.

As publicações de Florence Day usando o próprio nome não fizeram muito sucesso e hoje o que a sustenta é ser ghostwriter de uma autora de sucesso que está no mercado há décadas, mas o último livro do seu contrato está difícil de sair, por ela não acreditar mais no amor após o seu último relacionamento.

Ela recebe uma última data para entregar o manuscrito, mas acontece algo que faz isso se tornar uma de suas últimas preocupações: o seu pai morreu e ela precisa voltar para a cidade que cresceu e passou 10 anos sem visitar, e ele era a única pessoa que compartilhava o seu dom: ambos podiam ver fantasmas, ponto normal para uma família que já lidava com os mortos por serem donos de uma funerária.

Sabe aquelas séries e filmes do início dos anos 2000 que lidavam com a morte de uma forma colorida e leve? Como Six Feet Under, Pushing Daisies e aquele filme da Reese Whiterspoon? The Dead Romantics é o filho dessa turminha e entrou na lista dos livros favoritos desse ano.

The Dead Romantics é um abraço quentinho, o luto presente é tratado de forma leve, a história é um aesthetic ambulante e uma homenagem a todos aqueles livros que você leu, amou e não achou uma alma que leu também para conversar sobre, ou até mesmo encontrar com o autor para agradecer por aquelas palavras.

As referências ao mundo dos livros são bem atualizadas com nomes como Christina Lauren e Casey McQuiston sendo mencionados, mas nomes como Stephanie Meyer também são ditos. E o interesse amoroso? Editor de livros que conhece o trabalho desconhecido dela (!!!) com a aparência clichê que o fancast é sempre o Henry Cavill, e mortinho da silva, já que se tornou um fantasma e está do lado da Florence nas tarefas dela para a família realizar o velório do pai (mas eu juro que esse livro tem final feliz na medida do possível!).

The Dead Romantics tem um belo repertório de piadas com fantasmas, morte e cemitérios (emos adolescentes da década passada vem cá!!) e é uma lindeza ver a Florence vendo o que o pai fazia com o seu dom. O livro também tem uma boa representatividade LGBTQIA+ como as outras obras da autora, com personagens gays, lésbicas, bissexual e não-binários.

Como toda leitura cheia de vibes de aesthetic que eu faço e saio empolgada que se preze, montei uma playlist de The Dead Romantics!

Já que The Dead Romantics tem todo um enredo secundário sobre leituras de conforto, a autora compartilha uma listinha com as leituras de conforto dela e confesso que soltei um gritinho quando li Well Met da Jen DeLuca (que também é uma leitura de conforto para mim).

Siga nas redes sociais!

Facebook 📖 Instagram 📖 Twitter 📖 Pinterest 📖 Skoob 📖Goodreads