Autora: Kristen Callihan

Sinopse traduzida: Da autora best-seller do New York Times, Kristen Callihan, chega um romance contemporâneo inteligente e emocional sobre encontrar o amor com as pessoas mais improváveis.

Quando crianças, eles se odiavam. Macon Saint era lindo, mas apesar de seu nome, Delilah sabia que ele era o diabo. Que ele namorasse sua irmã ligeiramente má, Samantha, também não era um piquenique. Quando eles se separaram, foi um sonho tornado realidade: Delilah nunca mais teve que vê-lo novamente.

Dez anos depois, seu antigo inimigo manda uma mensagem.

A irmã de Delilah roubou uma valiosa herança de Macon, agora uma estrela de Hollywood em ascensão, e ele pretende cobrar o que lhe é devido. Um problema: Sam fugiu da cidade.

Faíscas ainda chiam entre Macon e Delilah, só que esse calor parece assustadoramente uma atração indesejada. Mas Delilah está desesperada para evitar que sua mãe de coração fraco saiba do roubo de sua irmã. Então ela propõe um acordo: ela vai pagar a dívida sendo chef e assistente pessoal de Macon.

É uma receita para o desastre, mas Macon não consegue deixar de aceitar. Mesmo que Delilah claramente o odeie, há algo nela que o faz se sentir em casa. Além disso, eles não são mais crianças, e o que antes era uma rivalidade amarga tem potencial para ser algo mais doce. Algo para sempre.

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Dear Enemy é um saboroso romance do ódio ao amor, pois eles passaram a infância toda se antagonizando, não teve uma cena que o ódio mútuo não estivesse escorrendo e em nenhum momento eles estiveram de acordo com alguma coisa, mas a autora vai usando cada cena mencionada para ser lida com duas lentes. Não era ódio, era um personagem completamente tapado em relação ao amor e como expressá-lo.

Macon era a pessoa que a Delilah sempre conheceu melhor, e o mesmo também era válido para o Macon, ponto válido para quem fazia eles se sentirem mais vivos.

Dear Enemy tem um pézinho no bully romance, gênero de romance que eu evito, mas eu andava com saudades da escrita da Kristen Callihan e só fui, acho que lá pelos 15% do livro eu já estava pronta para passar pano pelas ações do Macon (o pano está limpinho para o próximo personagem de índole duvidosa, já que na linha do tempo atual ele não falhou), mas o próprio chorume de Chernobyl brotou em uma personagem que foi ficando pior a cada capítulo, pensa num bom coração que a Delilah tem para defender essa personagem viu?

Gostei bastante de como eles demoram para se entregar no que estavam sentindo, pois as inseguranças devido ao tanto de tempo que eles passaram se odiando não somem da noite para o dia, o que deu de material para ter várias cenas com eles com os quatro pneus arriados, amo a cena do Macon descobrindo o vídeo viral da Delilah.

O livro se passa no mesmo mundo de Make it Sweet (Dear Enemy veio primeiro), e a relação com comida dos dois livros é incrível, aqui ele aborda como a comida pode trazer algumas memórias de volta, além de ser possível contar uma história usando a combinação do prato.

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