These Violent Ends, #2

Sinopse traduzida: O ano é 1927, e Shanghai oscila à beira da revolução.

Depois de sacrificar seu relacionamento com Roma para protegê-lo da rixa das gangues, Juliette é uma garota em uma missão. Um movimento errado, e seu primo vai intervir para usurpar seu lugar como herdeiro da Scarlet Gang. A única maneira de salvar o garoto que ela ama da ira dos Scarlets é fazer com que ele a queira morta por assassinar seu melhor amigo a sangue frio. Se Juliette fosse realmente culpada do crime que Roma acredita que cometeu, sua rejeição poderia doer menos.

Roma ainda está se recuperando da morte de Marshall, e seu primo Benedikt mal fala com ele. Roma sabe que é culpa dele por deixar a implacável Juliette de volta em sua vida, e ele está determinado a acertar as coisas - mesmo que isso signifique matar a garota que ele odeia e ama com igual medida.

Então, um novo perigo monstruoso surge na cidade e, embora os segredos os mantenham separados, Juliette deve garantir a cooperação de Roma se quiserem acabar com essa ameaça de uma vez por todas. Shanghai já está em um ponto de ebulição: os nacionalistas estão marchando, sussurros de guerra civil aumentam a cada dia, e o domínio dos gângsteres enfrenta a aniquilação completa. Roma e Juliette devem deixar de lado suas diferenças para combater monstros e política, mas não estão preparados para a maior ameaça de todas: proteger seus corações um do outro.

Shanghai é o local desta sequência cativante e ardentemente romântica de These Violent Delights, que a autora best-seller do New York Times Natasha Ngan chama de “deliciosamente sombria”.

Aviso: Resenha com possíveis spoilers dos dois livros da duologia (spoilers que não se resumem apenas às expectativas de uma história que é inspirada em Romeu e Julieta) e eu nem tentei me dar o trabalho de buscar fazer uma resenha sem spoilers, pois a sinopse já está cheia deles.

📖Leia também: Resenha de These Violent Delights (que atualmente está em pré-venda no Brasil, sob o título de Prazeres Violentos)

Eu sempre acabo tendo problemas com o ritmo de duologias, e aqui eu passei boa parte do livro imaginando que teria funcionado melhor o livro se o foco do monstro tivesse ficado apenas no primeiro livro, enquanto o segundo poderia ser só os conflitos das gangues e outras forças políticas de Shanghai. 

A discussão política das gangues em relação ao monstro que está abalando Shanghai não tinha como ser mais atual, já que envolve uma vacina e a decisão de saúde e segurança pública estarem nas mãos de pessoas com interesses mesquinhos que não respondem a ninguém, é possível fazer vários paralelos com a questão da pandemia do coronavírus.

A resolução desses pontos ficou só no final, um em um crescendo da treta e outro o ponto final que eu estava já perdendo as esperanças de ter um final satisfatório nesse quesito, mas gostei bastante de como foi feito, pois além de explicar o isqueiro da capa, é muito honesto como tudo o que a Juliette e o Roma fizeram nesses dois livros em prol da cidade e de quem amam.

Já de cara nas primeiras páginas eu fiquei bem tipo "ela é o momento!!!" com o jeitinho da Juliette, ela tem toda a energia de personagens que o povo lambe o chão que pisam, pois ela é deliciosamente ridícula quando abre a boca, tem uma afeição grande por suas facas, ama demais e valoriza os amores das pessoas em uma cidade que vive na base do ódio.

Esse amor dela se alastrou na relação dela com os melhores amigos e confidentes do Roma, Benedikt e Marshall, em que brotou um baita companheirismo entre eles, em favor de uma paz de espírito para o Roma. 

Enquanto eu estava lendo Our Violent Ends saiu informações e capa do spin-off dele que sairá esse ano: Foul Lady Fortune, e eu fiquei me mordendo achando que tinha levado spoilers seríssimos da minha leitura, mas o negócio foi mais tranquillo do que eu esperava, e a Rosalind já prometia fazer do que fez, e já estou com meus panos prontos para passar no spin-off.

Entrando nas expectativas de uma história inspirada em Romeu e Julieta: essas expectativas me deixaram com cagaço em uns 40% do livro, um beijo para a Chloe Gong pelo feito.

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