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Livros | A Cidade de Bronze - S. A. Chakraborty

by - 23.9.21

Livros | A Cidade de Bronze - S. A. Chakraborty
Trilogia Daevabad, #1
Autora: S. A. Chakraborty
Tradução: Mariana Kohnert
Editora: Morro Branco
Páginas: 608
Avaliação: ⭐⭐⭐⭐
Sinopse: Cuidado com o que você deseja...

Nahri nunca acreditou em magia. Golpista de talento inigualável, sabe que a leitura de mãos, zars e curas são apenas truques, habilidades aprendidas para entreter nobres Otomanos e sobreviver nas ruas do Cairo. Mas quando acidentalmente convoca Dara, um poderoso guerreiro djinn, durante um de seus esquemas, precisa lidar com um mundo mágico que acreditava existir apenas em histórias: para além das areias quentes e rios repletos de criaturas de fogo e água, de ruínas de uma magnífica civilização e de montanhas onde os falcões não são o que parecem, esconde-se a lendária Cidade de Bronze, à qual Nahri está misteriosamente ligada.

Atrás de seus muros imponentes e dos seis portões das tribos djinns, fervilham ressentimentos antigos. E quando Nahri decide adentrar este mundo, sua chegada ameaça recomeçar uma antiga guerra. Ignorando advertências sobre pessoas traiçoeiras que a cercam, Nahri embarca em uma amizade hesitante com Alizayd, um príncipe idealista que sonha em revolucionar o regime corrupto de seu pai.

Cedo demais, ela aprende que o verdadeiro poder é feroz e brutal, que nem a magia poderá protegê-la da perigosa teia de intrigas da corte e que mesmo os esquemas mais inteligentes podem ter consequências mortais.

Me interessei em ler A Cidade de Bronze por uma série de motivos, incluindo ser uma fantasia que se passa no Oriente Médio e que está entre as melhores avaliadas dos últimos anos.

A Cidade de Bronze tem dois pontos de vistas, da Nahri e de Ali, e confesso que demorei para me importar com os capítulos do segundo, enquanto a jornada da Nahri me fisgou de cara (nem faço ideia se o motivo é porque ela é malandra) a do Ali demorei bem mais, em que só fui me importar com ele quase na metade do livro, que também foi quase quando eles se encontram.

Conforme eu ia entendendo melhor o mundo criado eu sempre fiquei com a sensação de que a cultura árabe é que nem a letra de Evidências: você já nasce sabendo em algum nível, pois vários termos e as descrições dos visuais eu já me sentia bem familiarizada.

De início tinham muitos nós a serem desatados para eu entender o mundo criado, mas a compreensão chegou junto com a certeza de que é difícil de cravar qual é o lado mais correto e que eu deveria torcer mais, daí imagino que o correto seja torcer pela briga e pelos personagens que têm os seus capítulos.

Gostei de como a autora conseguiu deixar bem interessante a protagonista ser uma curandeira (profissão que só aparece nos livros de fantasia na hora do aperto), pois seus poderes fora da caixinha de Daevabad são bem legais e as possibilidades de uma medicina mágica nas mãos de uma curandeira parecem infinitas, em que não são só as plantas que aparecem para terem diversas utilidades, há também animais com propriedades mágicas!

Comecei a ler A Cidade de Bronze já preparada para muita violência rolando, por se tratar de uma fantasia adulta, mas a abordagem é bem mais tranquila que a encomenda e gostei disso, a razão de eu ter me preparado para isso é por conta de sempre ver fantasia adulta sendo elogiada no Brasil e ela ter uns 50 gatilhos na história e um tanto de sangue que deixaria o Tarantino com um sorriso na cara.

A Cidade de Bronze foi uma leitura muito boa e não tão entediante como um livro de mais de 600 páginas pode ser, mas fiquei com a impressão de que ele poderia ser "mais" em mais de um ponto, poderia ser mais épico, poderia ter mais traições e também ter mais personagens cativantes, mas sigo bem interessada nos livros seguintes da trilogia.

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8 Comentários

  1. Oie Gi!
    Acho que não li nada da Morro Branco até o momento!
    Gostei de saber que apesar de longo, é um livro que se desenrola, né? E isso vale muito a leitura, gosto também!!!!!!!!
    Se tem muito sangue, vou deixar a leitura mais pra frente, mas super anotado!
    Beijos!
    Pâm
    Blog Interrupted Dreamer

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    1. Essa é a segunda série que leio deles!
      Tem menos sangue do que eu imaginava!

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  2. Oi Giovana,
    Como a Pamzinha aqui em cima, eu nunca li nada da Morro Branco, mas eu babo nessa capa!
    As edições deles são tão lindas! E como gosto de calhamaços, estou otimista com a leitura deste!
    beeeijos
    http://estante-da-ale.blogspot.com/

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    1. Eu tenho um grande problema com calhamaços, pois eu engato e desanimo várias vezes durante a leitura!

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  3. Oi Giovana.
    Eu gosto de ler fantasias, mas não todas kkkkk Essa trilogia eu ainda não conhecia, mas achei a premissa interessante. Vou tentar acompanhar suas resenhas dos próximos livros para ver se vou querer me jogar nessa aventura.
    Bjus

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    1. Quem nunca né?
      Mas acho que vai demorar para eu ler as continuações hein?

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  4. Quando você chegar no segundo e terceiro livros, vai chegar na parte épica. 😄

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    1. Que bom, mas o primeiro também deveria ser um pouco épico hein.

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