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Livros | Um Lugar Bem Longe Daqui - Delia Owens

by - 5.4.21

Autora: Delia Owens
Tradução: Fernanda Abreu
Editora: Intrínseca
Páginas: 336
Avaliação: 🌟🌟🌟🌟
Sinopse: Fenômeno editorial, com mais de 2 milhões de cópias vendidas, Um Lugar Bem Longe Daqui figura nas listas de best-sellers dos Estados Unidos desde seu lançamento original, em agosto de 2018.

Por anos, boatos sobre Kya Clark, a “Menina do Brejo”, assombraram Barkley Cove, uma calma cidade costeira da Carolina do Norte. Ela, no entanto, não é o que todos dizem. Sensata e inteligente, Kya sobreviveu por anos sozinha no pântano que chama de lar, tendo as gaivotas como amigas e a areia como professora. Abandonada pela mãe, que não conseguiu suportar o marido abusivo e alcoólatra, e depois pelos irmãos, a menina viveu algum tempo na companhia negligente e por vezes brutal do pai, que acabou também por deixá-la.

Anos depois, quando dois jovens da cidade ficam intrigados com sua beleza selvagem, Kya se permite experimentar uma nova vida — até que o impensável acontece e um deles é encontrado morto.

Ao mesmo tempo uma ode à natureza, um emocionante romance de formação e uma surpreendente história de mistério, Um Lugar Bem Longe Daqui relembra que somos moldados pela criança que fomos um dia e que estamos todos sujeitos à beleza e à violência dos segredos que a natureza guarda.

A obra foi incluída no clube de livros de Reese Witherspoon, que posteriormente adquiriu os direitos de adaptação cinematográfica e vai produzir o filme com a Fox 2000.

Tinha visto por aí uns elogios à Um Lugar Bem Longe Daqui, mas o anúncio do elenco da adaptação do livro me empolgou para pegar para ler o livro (e ele não estar tão fresco na memória quando sair).

Um Lugar Bem Longe Daqui segue a vida de Kya Clark à partir do momento que ela começa a ser abandonada pelos familiares que ela ama, sendo a primeira pessoa a sua mãe, que saiu de casa por não aguentar mais ser espancada pelo marido alcoólatra, chegando ao ponto que Kya só tinha o brejo e as gaivotas como companhia - e a garota ainda nem era pré-adolescente.

O seu estilo de vida imposto pelas circunstâncias, em que quando ela ia para a cidade precisava inventar mentiras do paradeiro de seus pais e estar pronta para se esconder do “conselho tutelar” em qualquer momento, além de ser bem improvável ter um senso de moda ou de como se portar em sociedade, ela recebeu o título com altos tons de preconceito de Menina do Brejo,  que a fez ser o elo fraco da história, quando o queridinho da cidade é encontrado morto.

Principalmente em momentos de vestibular a gente vê comentários que a nota não te define e que a inteligência não deve ser medida não só em se a pessoa frequentou uma universidade ou não e aqui a gente tem um bom retrato disso, em que a Kya só teve 1 dia de educação formal e tem uma mente incrível, e boa parte do seu estudo veio de uma metodologia própria dela (e a bichinha é artista ainda por cima).

Às vezes a resposta ao assistir ou ler algo é sair gritando "alguém chama o conselho tutelar" enquanto acompanha, mas nem isso resolve por aqui, e o ponto da solidão e abandono da Kya é levado muito a sério. No momento do julgamento achei estranho não rolar um pio da Kya, e até depoimentos das pessoas próximas na narrativa, só que depois foi explicado que foi uma escolha sorrateira da autora, um beijo para Rihanna inclusive.

Bullying e preconceito são pilares dos EUA e dois pontos importantes da narrativa, junto com o abandono e a solidão, e acho que isso foi bem importante para o livro ter se tornado um fenômeno editorial, mas eu não achei na história nenhum ponto que seja bem acima da média para fazer esse estrondo todo.

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14 Comentários

  1. Oi!
    Menina, desde 2019 que vejo esse livro no hype. Nunca senti vontade de ler. Tenho uma preguiça ENORME de livros assim, porque se todo mundo está gostando, provavelmente eu não vou kkkkk (a chata do rolê). Mas mesmo assim fico curiosa! Vou tentar lê-lo antes da adaptação também :)

    um abraço,
    https://asabelhices.blogspot.com/

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    1. Um vi no hype do ano passado para cá "só" hahaha
      Eu sou a chata do rolê em uns 75% das vezes, então ainda arrisco!

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  2. Há muito tempo vejo o hype desse livro, mas depois que a minha irmã leu e teve esse mesmo sentimento que você, de que o livro é superestimado e sem motivo, eu não nunca tive vtd em lê-lo, e agora que vai sair a adaptação cinematográfica acho mais fácil eu assistir o filme do que ler o livro, haha.
    Beijo, Blog Apenas Leite e Pimenta ♥

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    1. E tá com um baita time para adaptar né? Amo as séries produzidas pela Reese, então tô na fé que o filme será bom!

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  3. Oii, não conhecia essa obrar, mas pelo que estou vendo vou deixar passar.
    Beijos!
    https://deliriosdeumaliteraria.blogspot.com/?m=1

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  4. É interessante narrativas que abordam esses temas pois precisamos ler mais do que isso, para não achar mais "normal". Nunca li esse livro mas parece envolvente.

    www.vivendosentimentos.com.br

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  5. Olá, Giovana.
    Eu comprei a caixa do Intrínsecos com esse livro de tanto ver o povo elogiar ele. Mas pelo gênero ser um que estou fugindo no momento não vou ler por agora. Mas quando for ler já vou com menos expectativas hehe.

    Prefácio

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    1. Eu fujo dos atrativos da caixa do Intrínsecos por saber que o povo põe o hype lá em cima e eu acabo não achando isso tudo em boa parte das vezes!

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  6. Deve ser um livro bem forte e talvez angustiante pelos temas que aborda. Não conhecia essa autora. Depois vou procurar mais a respeito dela e de seu trabalho. Obrigada pela dica.

    Beijos

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    1. Se gosta dos detalhes nas narrativas, a autora tem um baita conhecimento sobre a natureza ao falar do brejo!!

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  7. Eu amei muito esse livro. Passei a história toda com raiva do tratamento que ela recebia e em como todo mundo foi embora sem nem olhar pra trás. Já estou ansioso pela adptação.
    beijos
    https://www.dearlytay.com.br/

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    1. A gente acha que pelo menos as crianças são bem tratadas, mas não foi bem assim né?

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