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Livros | As Virgens Suicidas - Jeffrey Eugenides

by - 14.2.21

Livros | As Virgens Suicidas - Jeffrey Eugenides
Autor: Jeffrey Eugenides
Tradução: Daniel Pellizzari
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 232
Avaliação: 🌟🌟🌟🌟
Sinopse: Num típico subúrbio dos Estados Unidos nos anos 1970, cinco irmãs adolescentes se matam em sequência e sem motivo plausível. A tragédia, ocorrido no seio de uma família que, em oposição aos efeitos já perceptíveis da revolução sexual, vive sob severas restrições morais e religiosas, é narrada pela voz coletiva e fascinada de um grupo de garotos da vizinhança. O coro lírico que então se forma ajuda a dar um tom sui generis a esta fábula da inocência perdida.

Adaptado ao cinema por Sofia Coppola, publicado em 34 idiomas e agora em nova tradução, o livro de estreia de Jeffrey Eugenides rapidamente se tornou um cult da literatura norte-americana contemporânea. Grande parte desse sucesso se deve a sua prosa virtuosística, com um gosto por detalhes que dá às descobertas banais dos narradores - um armário cheio de cosméticos, um absorvente na lixeira do banheiro - uma vivacidade incomum.

As Virgens Suicidas cobrem a rotina vista de fora de uma família no subúrbio, desde o primeiro suicídio da filha mais nova, até o último suicídio em que até o exterior da casa estava tão caótico a ponto de estar contanto o estado emocional de todos os seus moradores.

O livro entra para o lado do narrador observador, com um pouco de jornalismo investigativo, já que a vida das meninas era um grande mistério, por serem criadas à mão de ferro. Tirando em parte a Lux, o jeito das meninas servem como uma unidade, e por mais que tenham tudo para elas serem vistas de forma artificial, eu consegui ver na narrativa as suas rotinas e um pouco do que afligem elas.

Por elas serem bonitas e a Lux entrar no bonde das manic pixie dream girl, elas são alvo de um grupo de caras que desconhecem os limites de privacidade e ficam vigiando a casa delas atrás de respostas e entram lá indevidamente mais de uma vez (envolvendo até o nascimento da brotheragem para entendê-las...) 

Quando se trata da abordagem de uma personagem feminina ter o tom do clichê manic pixie dream girl as minhas expectativas durante a leitura vão lá para baixo - por conta de ter tudo para elas terem um desenvolvimento raso - só que aqui não senti isso, por ter uma vibe geral delas e umas peculiaridades espalhadas, e o livro foi subindo no meu conceito.

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12 Comentários

  1. Oi, Giovana!

    Dá pra sentir que esse livro deve ser um pouco forte, até mesmo pelo tema tratado. Ainda assim fiquei curiosa pra desvendar também esse mistério e compreender a razão por trás desses suicídios.

    xx Carol
    https://caverna-literaria.blogspot.com/

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  2. Oi
    já li muitas resenhas positivas desse livro, a pessoa que ler um livro com esse tema tem que ter um psicológico bom, fico curiosa para saber o que aconteceu com essas garotas, para tomarem essa atitude, que bom que foi uma boa leitura.

    http://momentocrivelli.blogspot.com/

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    Respostas
    1. Concordo, só não coloquei na resenha uma lista de trigger warnings por não ter encontrado (nem no livro nem por aí!)

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  3. This books sounds intense! I wonder how it ends.

    www.fashionradi.com

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  4. Mulher, não tenho psicológico para ler esse livro rsrsrs"
    Mas ao mesmo tempo, quero muitoooo!
    Amei a resenha
    beijos
    Taty
    https://conclusoesliteraria.blogspot.com/

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  5. Oi Giovana,

    Eu li esse livro com uma expectativa e acabei com algo muito diferente e talvez melhor do que eu queria.

    Acho que a forma que autor escreve, narra, brinca com a nossa ansiedade se afastando do foco e depois quando a gente já esqueceu do ele tava falando ele volta ao assunto.

    Eu acho que esse estereótipo de maniac pixie girl geralmente empobrece a narrativa e acaba sendo fruto de um fetiche masculino, mas nesse caso o autor sabe usar isso de uma forma que nos mostre também o desenvolvimento psicológico da personagem.

    Boas leituras,
    Apesar do Caos

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    Respostas
    1. Eu tive a mesma impressão da leitura (melhor do que a encomenda) por conta do autor pegar algo que é bem do fetiche masculino e conseguir desenvolver bem as personagens femininas!

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