Sinopse: O tão aguardado segundo livro da autora de Como sobreviver à realeza

Millie Quint fica arrasada quando descobre que sua meio-que-melhor-amiga/meio-que-namorada tem beijado outra pessoa. De coração partido e pronta para uma mudança de vida, ela decide levar adiante o sonho de estudar em terras escocesas. Quando consegue uma bolsa em um dos colégios mais exclusivos do mundo, Millie mal consegue acreditar. Apaixonada por tudo o que é relacionado a geologia, ela vê na rochosa Escócia o lugar perfeito para começar uma nova fase de sua vida.

O único problema é sua colega de quarto, Flora, que age como uma princesinha mimada. Claro, ela é uma princesa de verdade. No começo, as duas não se suportam – Flora é tanto esnobe quanto expert em se meter em confusões – mas, quando Millie se dá conta, ela tem outra meio-que-melhor-amiga/ meio-que-namorada. A princesa Flora pode até ser um novo capítulo em sua vida amorosa, mas Millie não quer ser coadjuvante na história de ninguém. As chances de um “felizes para sempre” podem ser poucas, mas isso não significa que elas não existam...

Sua alteza real faz parte da série Royals, que começou com Como sobreviver à realeza, mas os livros podem ser lidos separadamente.

Millie meio que levou um pé na bunda, e já que a sua meio que namorada também era a melhor amiga, fica meio difícil de superar com o brinde de que a garota já está ficando com outra pessoa, a solução acaba sendo chorar as pitangas no outro lado do oceano, em um colégio interno famoso da Escócia cheio de pedras, basicamente o paraíso para uma fã de geologia.

Acontece que a estadia dela não será tranquila, por conta de ser companheira de quarto da Flora, a princesa da Escócia que não é um amor de pessoa e está bem focada em dar o fora do lugar, em boa parte do tempo as duas não se suportam e não menos importante: ela é muito bonita.

Uma coisa que eu adoro nessa duologia Royals é a abordagem da realeza, pois não mostram eles sendo perfeitos em tudo e eles ainda tem um pouco da síndrome do rico sem noção, adorei o jeito desastroso do Seb no livro anterior e aqui adorei a Flora fazendo tudo como o que dá na telha e demorando para notar as consequências de suas ações, que parte das vezes é bem intencionada para aquecer o coraçãozinho.

Boa parte do livro se passa em um colégio interno, e eu notei aqui que isso não está entre os meus clichês favoritos dos livros, pois o povo estava no alvoroço por ser uma história em colégio interno com o bônus de ser sáfico e eu só estava “ok”.

A escrita é bem gostosinha, não pesa tanto nos clichês escoceses quanto o livro anterior, mas não foi uma leitura tão divertida quanto Como Sobreviver à Realeza, já que a protagonista tem uns neurônios funcionando a mais que a Daisy, além de sua paixão por geologia ter ficado difícil de querer se apaixonar também por não ter nada interessante envolvendo as pedras na narrativa (#funfact a minha pedra favorita é a olho de tigre).

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