A Maldição do VencedorFicção HistóricaLivrosMarie RutkoskiPlataforma21ResenhaTrilogia do VencedorYoung Adult
Livros | A Maldição do Vencedor - Marie Rutkoski
Trilogia do Vencedor, livro #1
Autora: Marie Rutkoski
Tradução: Guilherme Miranda
Editora: Plataforma21
Páginas: 328
Avaliação: 🌟🌟🌟🌟
Em um impulso estranho, Kestrel compra um escravo em um leilão a um preço exorbitante porque aparentemente ele sabe cantar, mas por conta da jovem não ter o costume de tratar mal os escravos e não ter comprado Arin com um objetivo prático, ele acaba ganhando direitos por ali (muito bem-vindos para a posição que ele deveria ter ali dentro) e desenvolvendo uma relação com ela, chegando a nível de acompanhante para eventos sociais.
Kestrel sendo filha do general Trajan parece ser uma pessoa símbolo da vida de luxo valoriana após a conquista do território herrani, mas com a relação aberta com Arin a fofoca corre solta e ela ganha um ultimato de seu pai do que deve fazer com a vida: um casamento ou o exército, só que Arin e a população herrani fará com que a garota não tenha para onde correr para decidir algo.
Antes de chegar no ápice do livro eu tava lendo e me questionando como é que ia ter material para uma trilogia boa como a fama dizia, e o final desse livro é fantástico, toda a inteligência da Kestrel e do Arin são postos a prova e eu adorei todo o lado político das decisões, principalmente as ações da Kestrel, que teve muita ingenuidade durante o livro, mas mostrou bem seu lado estrategista e frio.
Como exemplo, eu ainda não finalizei a duologia A Fúria e a Aurora porque me pareceu que o romance começou com uma fundação bem errada, que é algo que eu imaginava que iria ocorrer aqui também por conta do Arin ser um escravo da Kestrel, mas a construção da relação dos dois eu achei muito boa com as condições possíveis.
Uma coisa que eu gostei bastante no livro foi uns detalhes aqui e acolá da criação desse mundo, como o lado forte das nações herrani e valoriana, a incorporação da cultura da nação escravizada e em especial a questão das damas da sociedade terem um foco para aprenderem a lutar e viverem com suas faquinhas de proteção quase como um acessório, um beijo para a autora se preocupar com a segurança das mulheres em seu mundo fictício.
Fiquei com a sensação que um livro com as mesmas temáticas só que para o público adulto teria um tom bem cruel, pois o mundo criado é bem político e regido pela escravidão, por ser young adult ele não é pesado mesmo tratando esses temas, então quem está na busca de uma leitura leve nesse período de isolamento social, não terá problemas com A Maldição do Vencedor.
Autora: Marie Rutkoski
Tradução: Guilherme Miranda
Editora: Plataforma21
Páginas: 328
Avaliação: 🌟🌟🌟🌟
Sinopse: Kestrel quer ser dona do próprio destino. Alistar-se no Exército ou casar-se não fazem parte dos seus planos. Contrariando as vontades do pai - o poderoso general de Valória, reconhecido por liderar batalhas e conquistar outros povos -, a jovem insiste em sua rebeldia. Ironicamente, na busca pela própria liberdade, Kestrel acaba comprando um escravo em um leilão. O valor da compra chega a ser escandaloso, e mal sabe ela que esse ato impensado lhe custará muito mais do que moedas valorianas. O mistério em torno do escravo é hipnotizante. Os olhos de Arin escondem segredos profundos que, aos poucos, começam a emergir, mas há sempre algo que impede Kestrel de tocá-los. Dois povos inimigos, a guerra iminente e uma atração proibida... As origens que separam Kestrel de Arin são as mesmas que os obrigarão a lutarem juntos, mas por razões opostas. A Maldição do Vencedor é um verdadeiro triunfo lírico no universo das narrativas fantásticas. Com sua escrita poderosa, Marie Rutkoski constrói um épico de beleza indômita. Em um mundo dividido entre o desejo e a escolha, o dominador e o dominado, a razão e a emoção, de que lado você permanecerá?
Em um impulso estranho, Kestrel compra um escravo em um leilão a um preço exorbitante porque aparentemente ele sabe cantar, mas por conta da jovem não ter o costume de tratar mal os escravos e não ter comprado Arin com um objetivo prático, ele acaba ganhando direitos por ali (muito bem-vindos para a posição que ele deveria ter ali dentro) e desenvolvendo uma relação com ela, chegando a nível de acompanhante para eventos sociais.
Kestrel sendo filha do general Trajan parece ser uma pessoa símbolo da vida de luxo valoriana após a conquista do território herrani, mas com a relação aberta com Arin a fofoca corre solta e ela ganha um ultimato de seu pai do que deve fazer com a vida: um casamento ou o exército, só que Arin e a população herrani fará com que a garota não tenha para onde correr para decidir algo.
Antes de chegar no ápice do livro eu tava lendo e me questionando como é que ia ter material para uma trilogia boa como a fama dizia, e o final desse livro é fantástico, toda a inteligência da Kestrel e do Arin são postos a prova e eu adorei todo o lado político das decisões, principalmente as ações da Kestrel, que teve muita ingenuidade durante o livro, mas mostrou bem seu lado estrategista e frio.
Como exemplo, eu ainda não finalizei a duologia A Fúria e a Aurora porque me pareceu que o romance começou com uma fundação bem errada, que é algo que eu imaginava que iria ocorrer aqui também por conta do Arin ser um escravo da Kestrel, mas a construção da relação dos dois eu achei muito boa com as condições possíveis.
Uma coisa que eu gostei bastante no livro foi uns detalhes aqui e acolá da criação desse mundo, como o lado forte das nações herrani e valoriana, a incorporação da cultura da nação escravizada e em especial a questão das damas da sociedade terem um foco para aprenderem a lutar e viverem com suas faquinhas de proteção quase como um acessório, um beijo para a autora se preocupar com a segurança das mulheres em seu mundo fictício.
8 Comentários
Oi, Giovana!
ResponderExcluirLendo a sinopse eu achei que seria um livro mais pesado, mas é bom saber que apesar da temática a leitura é leve e boa :)
Eu não conhecia a história, mas a premissa é bem interessante mesmo!
Amei a resenha ♥
Estante Bibliográfica
É a vantagem de ler YA, dificilmente vai ler algo com clima pesado fica no tema pesado mesmo.
ExcluirOlá, Giovana.
ResponderExcluirEu gostei muito desse livro quando li, mas quando li o segundo me apaixonei. Pena que a trilogia não é muito divulgada porque é maravilhosa. Espero que goste dos outros.
Prefácio
Espero me apaixonar pelo segundo também, já li uns capítulos inclusive!
ExcluirAmei a premissa desse livro, parece mesmo ser leve, em vista das histórias mais pesadas que costumo ler. Ahhh e achei bem legal essa ideia das damas da sociedade lutarem e andarem com facas, me fez lembrar uma faquinha que meu marido me deu e eu sempre andava com ela na bolsa, haha.
ResponderExcluirBeijo, Blog Apenas Leite e Pimenta ♥
Eu acho ideal intercalar histórias pesadas com leves. Faquinha na bolsa é útil né? Desde lidar com frutas até outras possíveis situações.
ExcluirOi
ResponderExcluireu estou ficando muito curiosa com essa leitura, ando lendo muitas resenhas positivas dessa trilogia, ainda mais por envolver com politica, que bom que gostou da leitura.
http://momentocrivelli.blogspot.com/
Dessa trilogia sempre vi o amor e o ódio, daí só li agora!
Excluir♦ Muito obrigada por comentar, críticas e sugestões são sempre bem vindas!
♦ Dependendo da dúvida fique à vontade para mandar um e-mail (deiumjeito@gmail.com).
♦ Por favor deixe o link do seu blog nos comentários, que em breve retornarei a visita.