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Livros | A Maldição do Vencedor - Marie Rutkoski

by - 20.5.20


Livros | A Maldição do Vencedor - Marie Rutkoski
Trilogia do Vencedor, livro #1
Autora: Marie Rutkoski
Tradução: Guilherme Miranda
Editora: Plataforma21
Páginas: 328
Avaliação: 🌟🌟🌟🌟
Sinopse: Kestrel quer ser dona do próprio destino. Alistar-se no Exército ou casar-se não fazem parte dos seus planos. Contrariando as vontades do pai - o poderoso general de Valória, reconhecido por liderar batalhas e conquistar outros povos -, a jovem insiste em sua rebeldia. Ironicamente, na busca pela própria liberdade, Kestrel acaba comprando um escravo em um leilão. O valor da compra chega a ser escandaloso, e mal sabe ela que esse ato impensado lhe custará muito mais do que moedas valorianas. O mistério em torno do escravo é hipnotizante. Os olhos de Arin escondem segredos profundos que, aos poucos, começam a emergir, mas há sempre algo que impede Kestrel de tocá-los. Dois povos inimigos, a guerra iminente e uma atração proibida... As origens que separam Kestrel de Arin são as mesmas que os obrigarão a lutarem juntos, mas por razões opostas. A Maldição do Vencedor é um verdadeiro triunfo lírico no universo das narrativas fantásticas. Com sua escrita poderosa, Marie Rutkoski constrói um épico de beleza indômita. Em um mundo dividido entre o desejo e a escolha, o dominador e o dominado, a razão e a emoção, de que lado você permanecerá?

Em um impulso estranho, Kestrel compra um escravo em um leilão a um preço exorbitante porque aparentemente ele sabe cantar, mas por conta da jovem não ter o costume de tratar mal os escravos e não ter comprado Arin com um objetivo prático, ele acaba ganhando direitos por ali (muito bem-vindos para a posição que ele deveria ter ali dentro) e desenvolvendo uma relação com ela, chegando a nível de acompanhante para eventos sociais.

Kestrel sendo filha do general Trajan parece ser uma pessoa símbolo da vida de luxo valoriana após a conquista do território herrani, mas com a relação aberta com Arin a fofoca corre solta e ela ganha um ultimato de seu pai do que deve fazer com a vida: um casamento ou o exército, só que Arin e a população herrani fará com que a garota não tenha para onde correr para decidir algo.

Antes de chegar no ápice do livro eu tava lendo e me questionando como é que ia ter material para uma trilogia boa como a fama dizia, e o final desse livro é fantástico, toda a inteligência da Kestrel e do Arin são postos a prova e eu adorei todo o lado político das decisões, principalmente as ações da Kestrel, que teve muita ingenuidade durante o livro, mas mostrou bem seu lado estrategista e frio.

Como exemplo, eu ainda não finalizei a duologia A Fúria e a Aurora porque me pareceu que o romance começou com uma fundação bem errada, que é algo que eu imaginava que iria ocorrer aqui também por conta do Arin ser um escravo da Kestrel, mas a construção da relação dos dois eu achei muito boa com as condições possíveis.

Uma coisa que eu gostei bastante no livro foi uns detalhes aqui e acolá da criação desse mundo, como o lado forte das nações herrani e valoriana, a incorporação da cultura da nação escravizada e em especial a questão das damas da sociedade terem um foco para aprenderem a lutar e viverem com suas faquinhas de proteção quase como um acessório, um beijo para a autora se preocupar com a segurança das mulheres em seu mundo fictício.

Fiquei com a sensação que um livro com as mesmas temáticas só que para o público adulto teria um tom bem cruel, pois o mundo criado é bem político e regido pela escravidão, por ser young adult ele não é pesado mesmo tratando esses temas, então quem está na busca de uma leitura leve nesse período de isolamento social, não terá problemas com A Maldição do Vencedor.

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8 Comentários

  1. Oi, Giovana!
    Lendo a sinopse eu achei que seria um livro mais pesado, mas é bom saber que apesar da temática a leitura é leve e boa :)
    Eu não conhecia a história, mas a premissa é bem interessante mesmo!
    Amei a resenha ♥

    Estante Bibliográfica

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    Respostas
    1. É a vantagem de ler YA, dificilmente vai ler algo com clima pesado fica no tema pesado mesmo.

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  2. Olá, Giovana.
    Eu gostei muito desse livro quando li, mas quando li o segundo me apaixonei. Pena que a trilogia não é muito divulgada porque é maravilhosa. Espero que goste dos outros.

    Prefácio

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    1. Espero me apaixonar pelo segundo também, já li uns capítulos inclusive!

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  3. Amei a premissa desse livro, parece mesmo ser leve, em vista das histórias mais pesadas que costumo ler. Ahhh e achei bem legal essa ideia das damas da sociedade lutarem e andarem com facas, me fez lembrar uma faquinha que meu marido me deu e eu sempre andava com ela na bolsa, haha.
    Beijo, Blog Apenas Leite e Pimenta ♥

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    1. Eu acho ideal intercalar histórias pesadas com leves. Faquinha na bolsa é útil né? Desde lidar com frutas até outras possíveis situações.

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  4. Oi
    eu estou ficando muito curiosa com essa leitura, ando lendo muitas resenhas positivas dessa trilogia, ainda mais por envolver com politica, que bom que gostou da leitura.

    http://momentocrivelli.blogspot.com/

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    Respostas
    1. Dessa trilogia sempre vi o amor e o ódio, daí só li agora!

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