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Livros | A Heroína da Alvorada - Alwyn Hamilton

by - 31.7.18


Livros | A Heroína da Alvorada - Alwyn Hamilton
A Rebelde do Deserto, livro #3
Autora: Alwyn Hamilton
Editora: Seguinte
Tradutor: Eric Novello
Páginas: 384
Avaliação: ★★★★★
Compre em: Amazon
Sinopse: No último volume da trilogia A Rebelde do Deserto, Amani vai se deparar com a escolha mais difícil que já teve que fazer: entre si mesma e seu país. 
Quando a atiradora Amani Al-Hiza escapou da cidadezinha em que morava, jamais imaginava se envolver numa rebelião, muito menos ter de comandá-la. Depois que o cruel sultão de Miraji capturou as principais lideranças da revolta, a garota se vê obrigada a tomar as rédeas da situação e seguir até Eremot, uma cidade que não existe em nenhum mapa, apenas nas lendas — e onde seus amigos estariam aprisionados. Armada com sua pistola, sua inteligência e seus poderes, ela vai atravessar as areias impiedosas para concluir essa missão de resgate, acompanhada do que restou da rebelião. Enquanto assiste àqueles que ama perderem a vida para soldados inimigos e criaturas do deserto, Amani se pergunta se pode ser a líder de que precisam ou se está conduzindo todos para a morte certa.
No último livro da trilogia A Rebelde do Deserto os rebeldes tem que buscar uma forma de saírem da cidade, salvar os amigos que estão presos, montar um exército e salvar o país, coisa pouca, considerando que tem uma versão adolescente e feminina do Leonardo da Vinci criando engenhocas para o temível Sultão.

Adoro duas coisas nessa trilogia acima do resto: as amizades, em que todos se apoiam, se entendem e sabem reconhecer seus pontos fortes, e as personagens femininas, que são destemidas à sua maneira, Amani que é a bandida que conhece o deserto como a palma de sua mão e tem uma boa voz na rebelião, Shazad a general engenhosa, Leyla a da Vinci que tem magia para brincar em suas criações, Delila que consegue ser doce e imponente e por aí vai.

Quando ocorria algo mais dramático com algum personagem, seja ele tendo aparecido no capítulo anterior ou não, aparecia uns capítulos menores com títulos e que contavam a situação deles de forma um tanto poética e eu achei isso fantástico, imagino que isso veio como uma novidade, pois eu não me lembrava de ter algo do tipo nos livros anteriores.

Por mais que o desenrolar do livro não fosse tão extasiante, ou chocante em alguns aspectos como em A Traidora do Trono, o final me deixou bem satisfeita, principalmente na estrutura do último capítulo (não tinha prólogo), com os personagens virando histórias e lendas do deserto, um deslumbre do futuro deles, amarrando as pontas de forma simples. Já aproveitando a oportunidade: Shazad meu amor 💕

Esta onda de livros de fantasia representando outras culturas (muçulmanas, árabes, chinesas) está 10/10, é isto.

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