Título: The Shape of Water
Elenco: Doug Jones, Michael Shannon, Michael Stuhlbarg, Octavia Spencer, Richard Jenkins, Sally Hawkins  
Dirigido por: Guillermo del Toro
Estreia:  31 de Agosto de 2017
Gênero: Drama, Romance, Fantasia
Duração: 123 minutos
Classificação: 16 anos

Sinopse: Uma história de amor num mundo mágico e misterioso na América em 1963. Elisa (Sally Hawkins) é uma zeladora muda que trabalha em um laboratório onde um homem anfíbio está sendo mantido em cativeiro. Quando Elisa se apaixona com a criatura, ela elabora um plano para ajudá-lo a escapar com a ajuda de seu vizinho. O mundo exterior do laboratório, no entanto, pode revelar-se mais perigoso para o homem anfíbio do que Elisa poderia ter previsto.

Indicados ao Oscar, aquele que passou o rodo nas indicações.

Eu não esperava um filme com classificação indicativa 16+ (tava na fé de ser mais um 12+/14+ mesmo) então já no início já mandei uns "oxe".

Elisa (Sally Hawkins) é muda e trabalha como faxineira numa instalação secreta do governo (uma tal de OCCAM), sua rotina é bem básica, habilidades com a mão no banheiro, trabalhar tendo uma conversa unilateral com a Zelda (Octavia Spencer), ver filmes musicais com o Giles (Richard Jenkins) que é o seu colega de residência e afins.

Trouxeram uma criatura aquática ("um homem anfíbio") para a OCCAM para ser estudada e Elisa acaba a encontrando e sente uma grande afeição à ela, o desenvolvimento da relação deles é muito legal, sendo que a linguagem de sinais que eles se comunicam deixa a história um tanto doce.

A Elisa é discreta mas consegue mostrar muita moral, a icônica cena do filme eu até consegui soletrar a palavra, mesmo com o meu vago conhecimento em linguagem de sinais. Falar com as mãos pode ser intenso.

Mesmo sem conhecer muito a carreira da Octavia Spencer já na primeira cena eu fiquei chateada de ela ser apenas uma faxineira preenchendo uns estereótipos no filme (por mais Estrelas Além do Tempo em cada esquina por favor), mas ainda bem que ela ajuda a movimentar a trama. Ao menos terminei A Forma da Água sem a sensação de estereótipos jogados no ar, pois são as minorias que movimentaram a história - e o homem anfíbio.

O filme como um todo eu acho bem ok, ele não me deixou mega empolgada em nenhum momento, porém os detalhes me fazem desenhar corações no ar, seja a relação da Elisa com o Giles e a sua rotina (aquele grito básico com a referência ao Brasil), os paralelos da deficiência da Elisa com a impotência da criatura, o final (AAAAAA).

O filme foi indicado nas categorias:
↪Melhor Filme
↪Melhor Direção
↪Melhor Atriz
↪Melhor Atriz Coadjuvante
↪Melhor Ator Coadjuvante
↪Melhor Roteiro Original
↪Melhor Design de Produção
↪Melhor Fotografia
↪Melhor Figurino
↪Melhor Edição de Som
↪Melhor Mixagem de Som
↪Melhor Montagem
↪Melhor Trilha Sonora Original

Para economizar nos comentários: nas categorias de atuação eu estou torcendo para galerinha de Três Anúncios Para um Crime, nas categorias técnicas não sou capaz de opinar™ e na fotografia eu não sou muito fã de filmes escuros.