Uma História de Amor e Música
Tradução: Alexandre Boide
Páginas: 360
Editora: Paralela
Avaliação: 🌟🌟🌟🌟
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Sinopse: Embalado pelo melhor do rock'n'roll, um romance inesquecível sobre uma banda dos anos 1970, sua apaixonante vocalista e o amor à música. Da autora de Em Outra Vida, Talvez?.
Todo mundo conhece Daisy Jones & The Six. Nos anos setenta, dominavam as paradas de sucesso, faziam shows para plateias lotadas e conquistavam milhões de fãs. Eram a voz de uma geração, e Daisy, a inspiração de toda garota descolada. Mas no dia 12 de julho de 1979, no último show da turnê Aurora, eles se separaram. E ninguém nunca soube por quê. Até agora.
Esta é história de uma menina de Los Angeles que sonhava em ser uma estrela do rock e de uma banda que também almejava seu lugar ao sol. E de tudo o que aconteceu — o sexo, as drogas, os conflitos e os dramas — quando um produtor apostou (certo!) que juntos poderiam se tornar lendas da música.
Neste romance inesquecível narrado a partir de entrevistas, Taylor Jenkins Reid reconstitui a trajetória de uma banda fictícia com a intensidade presente nos melhores backstages do rock'n'roll.

Em forma de entrevistas com a banda e staff, Daisy Jones and the Six conta a história da carreira e ascensão da Daisy Jones e da banda The Six até o último show deles juntos, para quem é chegado em uma intriga já fica o recado de que as visões do pessoal sobre um acontecimento se complementam, nada de passar a perna em ninguém.

Me pareceu que a banda acaba se juntando com a Daisy de forma muito fácil, eles já tinham sucesso e um certo público, e a jovem não é das pessoas mais fáceis do mundo, ela tem um talento natural e nada moldado e enfrenta um sério vício em drogas, que de alguma forma espelha o passado de Billy Dunne.

Entre os personagens a Camilla (esposa de Billy Dunne) deve ser a santa do rolê, pois o tanto de coisa que ela faz pelo Billy e o tamanho da fé que ela tem por ele rapaz…… Aqui também confirma uma impressão geral que eu tenho: irmãos em bandas podem ser uma relação complicada, na caminhada para o último show da banda há um tipo de embate entre os irmãos Dunne

Aqui entra bem nos méritos de gosto pessoal, mas dependendo da qualidade de produção da série, eu devo gostar mais da série inspirada no livro, do que o livro em si, pois eu não gosto tanto de acompanhar personagens que estão bem enfiados em problemas em livros, mas em séries/filmes eu já gosto mais de conferir a jornada de pedir ajuda.

Outro ponto também que não imagino que funcione bem em mídia escrita é o tanto de foco que tem nas letras que estão cantando e escrevendo, imaginar durante a leitura alguém com uma voz rouca cantando é uma coisa, agora imaginar os arranjos de uns três instrumentos e o ritmo da música é um negócio já caminhando para o impossível.