Autor(a): Ilona Andrews
Editora: Ace
Páginas: 272
Avaliação: 🌟🌟🌟🌟
Sinopse: Se não fosse pela magia, Atlanta seria uma boa cidade para viver. No momento em que a magia domina, os carros param e as armas falham.Quando a tecnologia assume, os feitiços de proteção já não protegem sua casa dos monstros. Aqui, os arranha-céus são derrubados pelo ataque da magia; homens-lobo e homens-hiena rondam as ruas arruinadas; e os Mestres dos Mortos, necromantes impulsionados pela fome de poder, comandam vampiros com suas mentes.Neste mundo, vive Kate Daniels. Kate gosta um um pouco demais de usar a sua espada e tem dificuldade de ficar calada. A magia em seu sangue a torna um alvo, e ela passa a maior parte da vida se escondendo no meio da multidão.Mas quando o guardião de Kate é assassinado, ela deve optar entre não fazer nada e manter-se segura… ou perseguir o assassino sobrenatural. Esconder-se é fácil, mas a escolha certa nunca o é...
Quando o tutor de Kate Daniels morre ela dá uma pausa na sua carreira de mercenária para encontrar o culpado, isso em uma Atlanta em que há qualquer momento a magia ou a tecnologia pode comandar as coisas - se a tecnologia está funcionando nada mágico funciona e vice e versa, policial montado em cavalo não é só aesthetic - e Kate adora usar sua espada para resolver as coisas.
Uma coisa que eu adorei são os comentários geopolíticos que aparecem perdidos por aí, dando referências de como é essa tal Terra com magia instável como um todo, não apenas os EUA, o que deixou evidente o quanto estou acostumada com americano cagando para geografia (Ilona Andrews é um pseudônimo de um casal em que a mulher é da Rússia).
O ponto que mais desenha que se trata de uma apresentação a universo criado de uma série são os pissing contests (*concurso de mijo em tradução livre sendo que uma tradução melhor envolveria uma régua...) acontecendo aos montes pois está apresentando aos líderes de diversas facções - gangues, matilha, quadrilha, dono de buteco e etc -, e além da necessidade de manter a fachada de fodão, conhecemos a relação deles com a Kate.
A Kate Daniels é uma engraçadinha com limites, enquanto na hora da treta ela mostra o quanto é foda nos pissings contests ela literalmente mete o louco. Há uns gore aqui e ali durante a leitura, uma possível aversão à banda U2 e já estou com dó do possível saco de pancadas da série, que só deve se divertir quando vê a troca de coice do OTP.
Essa capa é a mais bonitinha entre as versões do livro e a diminuição da feiura das capas vem junto com o aumento da média dos livros no Goodreads (que já é muito boa desde o início), mas para quem precisa aguardar a versão em português o negócio está bem improvável, pois a falecida Saída de Emergência publicou este primeiro livro com o nome Sangue Mágico em 2015 e faleceu vai saber quanto tempo depois.