Livros | Garras - Lis Vilas Boas
Editora: Rocco
Páginas: 412
Avaliação: ⭐⭐⭐⭐
Sinopse: Diana de Coeur tem cheiro de magia, perfume caro e problemas. Desde o momento em que ela entra no bar de Edgar, carregando uma mala de dinheiro e procurando um casamento de conveniência, o lobisomem sabe que a coisa mais esperta a fazer é manter distância. Então por que se vê chegando cada vez mais perto?Edgar Lacarez é o partido perfeito, disso Diana tem certeza. Impiedoso o suficiente para dar conta de seus inimigos, é inteligente nos negócios e imune a maldições, talvez até o bastante para livrá-la das que ela carrega. O fato de ser tão atraente é apenas um bônus.Diana é uma bruxa da alta sociedade e Edgar, um lobo da sarjeta, mas por dentro os dois são mais parecidos do que poderiam imaginar: brutais, ambiciosos e dispostos a tudo para alcançar seus objetivos. Vingança, armas e dinheiro são os termos do contrato, nada mais. Só que, às vezes, quando o amor decide entrar na brincadeira... é difícil se livrar de suas garras.
Diana de Coeur quer colocar um ponto final na saga da maldição na sua família, porém isso não é uma história para trazer mais glória para a família de caçadores de Coeur, ela quer ver eles desvivos mesmo, assim ela entra em um bar de lobisomens buscando um casamento de conveniência e o relutante Edgar Lacarez parece ser a melhor alternativa para Diana.
Fui fisgada pela capa e fui ler esperando algo que fosse estética pura dos anos 20, bem no pique art nouveau e O Grande Gatsby e fui surpreendida de forma boa, pelos lobisomens serem um pouco Peaky Blinders e a narrativa pesar para o lado novela das seis, que inclusive é um “clichê” que adoraria ver mais em livros nacionais (um beijo para Invisível da Aimee Oliveira).
Esse é o meu primeiro contato com a escrita da autora e gostei bastante da criação de mundo dela e parece que o trabalho da autora é bem versátil, pois tenho o conto dela "Marea Infinitus" (uma hora vai) no Kindle e pela premissa parece algo com uma escrita puxando para o lado mais poético, enquanto Garras está puxando para a farofa mesmo.
Garras vai no que gosto de conferir quando se trata de fantasias urbanas, que mesmo que seja centrado em alguma criatura (aqui os lobisomens, e Diana é uma bruxa), os outros ainda tem vez, como um parente que virou vampiro e um ringue de criaturas mágicas aparecendo.
Acho que uma boa forma de descrever a Diana é que ela é tipo uma protagonista bala azedinha, ela é meio azeda e você nem se toca que na verdade é boa mesmo (boa para ela e quem está com ela, o resto nada que um salto alto não resolva).
Gostei das cenas do boy cadelando, elas são muito boas e acho que o livro tinha espaço para ter mais, outra coisa legal é a vibe das madames, com todas as futilidades de madame que a gente viu e gosta das novelas.Garras tem o tempero querido de fantasia urbana que é sensação nessa freguesia, com uma estética que me entreteu bem.
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