Autora: Ali Hazelwood

Sinopse: Neste primeiro romance paranormal de Ali Hazelwood, uma aliança perigosa entre uma vampira e um lobisomem acaba se tornando um tórrido caso de amor.

“Um romance paranormal com humor, reviravoltas e cenas picantes.” – Hannah Whitten, autora de Para o trono

Misery Lark, filha do vampiro mais poderoso do sudoeste, nunca foi bem-vista pelos seres de sua espécie. Ela passa seus dias anonimamente em meio aos humanos, isolada, até que é chamada para firmar um acordo de paz entre vampiros e licanos, seus inimigos mortais. Para isso, será obrigada a se casar com Lowe Moreland.

Licanos são lobisomens cruéis e imprevisíveis, e o alfa do bando, Lowe, não é exceção. Ele governa o grupo com autoridade absoluta, mas também com justiça. Pela forma como acompanha cada passo de Misery, fica claro que não confia nela. E ele não poderia estar mais certo...

A vampira tem as próprias razões para concordar com o casamento arranjado, razões que nada têm a ver com política ou alianças, mas tudo a ver com a coisa que ela mais preza no mundo.

Misery está disposta a fazer o que for necessário para recuperar o que é seu, mesmo que precise viver sozinha em território licano. Ela só não esperava se sentir atraída por seu inimigo... e ainda ser correspondida.

Em Noiva, Ali Hazelwood mais uma vez brinda o leitor com diálogos divertidos e cenas apaixonantes e sexy, mostrando que sabe escrever romances como ninguém.

O que me fez comprar esse livro mesmo tendo dado um freio na hype da Ali Hazelwood (somente li A Hipótese do Amor) foi comentários dizendo que Noiva passa a energia de romance paranormal dos anos 2000/2010, e não existe definição melhor para esse livro, esse ano estou finalizando a série Kate Daniels (que foi publicada durante essas duas décadas) e parece muito que Noiva foi publicado na mesma época que essa série.

Misery é ridícula e eu gostei bastante da forma de narração dela, ela abre a boca e já espero o pior (ou o melhor dependendo do ponto de vista), ela é deliciosamente um pouco sem coração e muito sem noção, gostei da dinâmica dela com os outros personagens do lado dos lobos, em especial o joguinho de medo sempre presente.

Não achei suficiente o boy ficar narrando somente a abertura dos capítulos, que além da gente ficar sabendo muito pouco do que se passa na cabeça dele (assim vejo ele como gado, fofo e que não dá para confiar cegamente, por mais que fique tranquila com o desenrolar das coisas), tudo que ele narrava eu achava meio desconexo com a timeline das coisas.

O desenrolar da treta final não me incomodou tanto, por não ter pegado esse livro esperando uma politicagem torando (e olha que eu gosto disso), só queria que tivesse dedicado mais ao casal se entendendo, pois ficou tudo muito misturado com o mistério da motivação da Misery e o papel do pai dela nisso tudo.

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