Little Voice conta a história de Bess King (Brittany O'Grady), que entre os seus vários empregos - barista, professora particular de música, cantora cover e cuidadora de cachorros - (por que choras Rochelle?) vai alimentando a sua paixão por música, escrevendo suas canções no seu tempo livre, e o ponto de partida para subir na carreira vem do suporte de seus amigos.

Além do drama envolvendo a carreira musical, a série também foca em dramas familiares, como por exemplo o bom foco na relação da Bess com seu irmão autista, o Louie (Kevin Valdez), que é super apaixonado por musicais a ponto de ser uma enciclopédia ambulante da Broadway. Há também um triângulo amoroso que a gente esconde na fã base e fica assistindo o Samuel na tela com corações nos olhos.A série tem umas críticas ao cenário da música pop que eu fiquei meio "será que o pessoal do indie está tão preocupado com o meio do pop mesmo?", mas eu gostei das críticas em relação aos produtores, exceto na parte que é feita pelo personagem do Luke Kirby, que é um ator queridinho meu (por conta de The Marvelous Mrs. Maisel).

O comentário a seguir pode servir de uma indicação de duas vias, pois a série é perfeita para quem gosta dos filmes do John Carney (um dos meus diretores favoritos), que dirigiu Mesmo Se Nada Der Certo, Sing Street e Once - que é o filme dele com uma ideia mais semelhante à da série.

Little Voice dá um quentinho no coração e pede para ser assistida até o final dos créditos de cada episódio por conta de suas músicas.