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Filmes | Mary Shelley

by - 3.9.19

Título: Mary Shelley
Elenco: Elle Fanning, Bel Powley, Douglas Booth, Tom Sturridge, Maisie Williams, Ben Hardy, Stephen Dillane.
Diretor: Haifaa Al-Mansour
Estreia: 9 de Setembro de 2017
Gênero: Drama, biografia, romance
Duração: 120 minutos
Classificação: 14 anos
Sinopse: A juventude de Mary Shelley, autora do clássico “Frankenstein”, é contada a partir do seu romance com o poeta romântico Percy Shelley.

Mary Wollstonecraft Godwin (Elle Fanning) foi criada no mundo dos livros, seu pai era o escritor William Godwin e que possui uma livraria e sua mãe era uma escritora feminista, a Mary Wollstonecraft que morreu quando Mary ainda era um bebê, a Mary mãe tinha uns ideais diferentes para sua época, parte deles e sua ferocidade herdada pela Mary filha - trazendo consequências para seu pai, que precisou fazer com que a garota vá para Dublin conhecer novos ares e talvez encontrar sua voz como escritora.


Em Dublin ela se sente mais livre, faz amizades e se encanta por Percy Shelley (Douglas Booth), mas nada rende muito, pois ela precisa voltar para a Inglaterra, acontece que Percy vai a Inglaterra também atrás e eles meio que se casam.
Eu tinha achado que o time de autores presente na série Edgar Allan Poe Murder Mysteries era apenas um ponto narrativo para colocar todo mundo junto, mas aqui mostra que a comunidade literária era um ovo por volta do século 19, e dependendo do nicho até hoje ainda é.......

Homens bonitos e embustes poderia ser um subtítulo nesse filme, pois eles eram muito desses dois pontos durante todo o filme, a possível redenção do Percy eu fiquei 100% "não fez mais que a sua obrigação", já sobre o Lord Byron eu não vi um mísero comentário sobre no letterboxd e eu queria opiniões se o homem é tão Chernobyl quanto foi representado pelo ator Tom Sturridge.

Eu tenho um negócio com protagonistas muito doces - e pelo o que eu li por aí, a Mary Shelley foi escrita no filme de uma forma mais doce do que ela realmente foi - mas eu gostei bastante do jeito que ela foi representada pela Elle Fanning. O processo dela encontrar sua voz como escritora e enfim escrever Frankentein não é nada doce nem fácil, Mary Shelley foi bem atormentada em seus sonhos antes de sair um manuscrito.
"Foi uma noite triste de novembro que eu vi a realização de minhas labutas. Lembre-se de que eu sou sua criatura. Eu deveria ser teu Adão, mas sou o anjo caído, a quem você tira a alegria sem delitos. Em todo lugar que vejo felicidade, da qual sozinho sou irrevogavelmente excluído. Eu era benevolente e bom; miséria me fez um demônio. Faça-me feliz e voltarei a ser virtuoso. Mas logo, ele chorou, eu morrerei e o que agora sinto não será mais sentido. Em breve, essas misérias ardentes serão extintas. Subirei minha pira funerária triunfantemente e exultarei na agonia das chamas torturantes. Meu espírito dormirá em paz ou, se pensar, certamente não pensará assim. Adeus."Mary Shelley (2017), dir. Haifaa Al-Mansour, DoP David Ungaro
No texto há umas amostras de feminismo aqui e acolá com os questionamentos que a Mary tem que fazer por ser mulher e jovem. A ambientação do filme é bem cottage cor e as roupas de época são simples, mas eu as achei bem charmosas.

Trailer do filme:


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2 Comentários

  1. Oi, Giovana! Eu não tava sabendo desse filme!
    Eu gosto de romances de época, de vez em quando, mas sempre gosto quando envolve escrita. Uma pena os mocinhos de romances de época serem tão embustes... confesso que isso me deixa um pouco com pé atrás.
    mas parece ser um bom filme!
    beijos
    renatavarelaescreve.blogspot.com

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    Respostas
    1. Olha mas o único embuste insuportável é o Lord Byron, o resto não é tão terrível para revirar os olhos não asuaushaushaush

      Excluir

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