Música em Crônica | É sobre rotinas... e lá vou eu (de novo)
São 7 da manhã, segunda-feira, os passos são: usar o banheiro, escovar os dentes, tomar banho, me arrumar e ir comer algo ignorando o frio na barriga que hoje é o primeiro dia no trabalho novo, rotina não é algo muito legal, porém necessária, não ligo de viver em uma e realmente preciso de dinheiro, as contas não se pagam sozinhas.
Vou para o ponto de ônibus já aproveitando para observar o caminho com outros olhos enquanto posso, pois futuramente perderá a graça de tanto que eu verei, sim não tenho carro, mais algo que eu necessito de dinheiro para ter.
Claro que o ponto que eu desço não fica na frente de onde trabalho, mas vida que segue e em toda essa peregrinação algo já se destacou: o porteiro do prédio chegando com um projeto daquelas scooters italianas que chamam de Vespa, com uma baita caixinha de som tocando RPM.
11h - Almoço, saladinha bem leve com uma lasanha acompanhando (nos pensamentos);
14h - Pausa, para ver o chefe surtando;
18h - Alô, alô graças a Deus, fim de expediente;
São 7 da manhã, terça-feira, lá vou eu repetindo os passos de novo, o ponto alto do dia é o porteiro novamente: hoje ele foi ao serviço vestido de Raul Seixas, e não tocou Raul, nem RPM.
12h - Almoço, saladinha deliciosa pois perdi o tempo finalizando um extra no serviço;
14h - Pausa, para se preparar para uma reunião;
18h - Final de expediente;
São 7h30 da manhã, sexta-feira, repitir-os-mesmos-passos-correndo-que-eu-me-atrasei-SO-COR-RO, hoje não foi o porteiro que me chamou a atenção, fui eu que chamei a atenção dele: vesti a roupa no avesso.
11h - Olha a picanhaaaaa suculentaaaaa!! Passando na mesa do vizinho e eu aqui comendo arroz e feijão;
14h - Final de expediente?!?! Ah, tem pesquisa de campo para fazer.
São 7h da manhã, um mês depois de ter começado a trabalhar, repetir os mesmos passos, chegando no serviço o mesmo porteiro me chamou a atenção por não sei qual vez seguida, estava vestido com uma roupa nova, chegou e só perguntava "Do You Wanna Dance?", quando fiquei com vergonha de dançar na rua ele só disse "lembrar você, um sonho a mais não faz mal".
11h - Almoço, salada mesmo, tinha uma pizza em casa que podia ser requentada, mas sem condições de esquentar no serviço;
14h - Brainstorm rolando e eu mais perdida que surdo em bingo;
18h - Ainda estou mais perdida que surdo em bingo, mas acabou o expediente;
São 7h da manhã, seis meses que estou trabalhando, sigo os mesmos passos, adquiri a scooter do porteiro e o meliante me surpreende de novo: um skate automobilizado, tinha trilha sonora sim, a aposta do mês dele era axé nacional pois segundo suas palavras, ele "era um menino tocador que dispensou o agogo e o tambor para tocar lata".
Em algum momento eu fiz o almoço e devo ter saído do serviço às 18h pois quebrou o relógio.
São 7h da manhã, sete meses de trabalho, sigo os mesmos passos, tomei vergonha e aderi a ideia da caixinha de som, só porque o porteiro já tinha convencido o gerente de ir de surfista um dia, a aposta musical da vez? Skank e especificamente: Garota Nacional.
No serviço descobri que o chefe andou tendo conversas na portaria e não teríamos horário fixo para o almoço nem para outras coisas, só metas a cumprir.
São 7h da manhã, 10 meses de trabalho, sigo os mesmos passos e sofri para colocar a roupa do dia, pois hoje todos tem que se vestir com trajes típicos do Frevo e o que chamaria a atenção nesse dia? Virei a diva das crianças no caminho e sabe o tal porteiro? Estava de terno.
São 7h da manhã, 1 ano de trabalho, sigo os mesmos passos, expliquei os pontos mais chamativos da região para um novo porteiro e nada do porteiro sensação.
Final do expediente uma resposta para os trabalhadores do prédio: " O sonho do porteiro na vida era ajudar as pessoas a não viverem na rotina, o sonho a mais era sair da rotina e de brinde na vida tinha a sua sorte: que o fez ganhar uma scooter em um bingo e agora ganhou na mega-sena e fazer o que desse na telha e o que fazia de melhor: tirarem todos de seu redor da rotina."
Vou para o ponto de ônibus já aproveitando para observar o caminho com outros olhos enquanto posso, pois futuramente perderá a graça de tanto que eu verei, sim não tenho carro, mais algo que eu necessito de dinheiro para ter.
Claro que o ponto que eu desço não fica na frente de onde trabalho, mas vida que segue e em toda essa peregrinação algo já se destacou: o porteiro do prédio chegando com um projeto daquelas scooters italianas que chamam de Vespa, com uma baita caixinha de som tocando RPM.
11h - Almoço, saladinha bem leve com uma lasanha acompanhando (nos pensamentos);
14h - Pausa, para ver o chefe surtando;
18h - Alô, alô graças a Deus, fim de expediente;
São 7 da manhã, terça-feira, lá vou eu repetindo os passos de novo, o ponto alto do dia é o porteiro novamente: hoje ele foi ao serviço vestido de Raul Seixas, e não tocou Raul, nem RPM.
12h - Almoço, saladinha deliciosa pois perdi o tempo finalizando um extra no serviço;
14h - Pausa, para se preparar para uma reunião;
18h - Final de expediente;
São 7h30 da manhã, sexta-feira, repitir-os-mesmos-passos-correndo-que-eu-me-atrasei-SO-COR-RO, hoje não foi o porteiro que me chamou a atenção, fui eu que chamei a atenção dele: vesti a roupa no avesso.
11h - Olha a picanhaaaaa suculentaaaaa!! Passando na mesa do vizinho e eu aqui comendo arroz e feijão;
14h - Final de expediente?!?! Ah, tem pesquisa de campo para fazer.
São 7h da manhã, um mês depois de ter começado a trabalhar, repetir os mesmos passos, chegando no serviço o mesmo porteiro me chamou a atenção por não sei qual vez seguida, estava vestido com uma roupa nova, chegou e só perguntava "Do You Wanna Dance?", quando fiquei com vergonha de dançar na rua ele só disse "lembrar você, um sonho a mais não faz mal".
11h - Almoço, salada mesmo, tinha uma pizza em casa que podia ser requentada, mas sem condições de esquentar no serviço;
14h - Brainstorm rolando e eu mais perdida que surdo em bingo;
18h - Ainda estou mais perdida que surdo em bingo, mas acabou o expediente;
São 7h da manhã, seis meses que estou trabalhando, sigo os mesmos passos, adquiri a scooter do porteiro e o meliante me surpreende de novo: um skate automobilizado, tinha trilha sonora sim, a aposta do mês dele era axé nacional pois segundo suas palavras, ele "era um menino tocador que dispensou o agogo e o tambor para tocar lata".
Em algum momento eu fiz o almoço e devo ter saído do serviço às 18h pois quebrou o relógio.
São 7h da manhã, sete meses de trabalho, sigo os mesmos passos, tomei vergonha e aderi a ideia da caixinha de som, só porque o porteiro já tinha convencido o gerente de ir de surfista um dia, a aposta musical da vez? Skank e especificamente: Garota Nacional.
No serviço descobri que o chefe andou tendo conversas na portaria e não teríamos horário fixo para o almoço nem para outras coisas, só metas a cumprir.
São 7h da manhã, 10 meses de trabalho, sigo os mesmos passos e sofri para colocar a roupa do dia, pois hoje todos tem que se vestir com trajes típicos do Frevo e o que chamaria a atenção nesse dia? Virei a diva das crianças no caminho e sabe o tal porteiro? Estava de terno.
São 7h da manhã, 1 ano de trabalho, sigo os mesmos passos, expliquei os pontos mais chamativos da região para um novo porteiro e nada do porteiro sensação.
Final do expediente uma resposta para os trabalhadores do prédio: " O sonho do porteiro na vida era ajudar as pessoas a não viverem na rotina, o sonho a mais era sair da rotina e de brinde na vida tinha a sua sorte: que o fez ganhar uma scooter em um bingo e agora ganhou na mega-sena e fazer o que desse na telha e o que fazia de melhor: tirarem todos de seu redor da rotina."
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E lá vamos nós em mais um Música em Crônica, a da vez é Here It Goes Again do OK Go, banda que gosta desses clipes mais doidinhos. Uns pedaços da letra e esse clipe que repete os passos em ciclos, me deram a ideia de fazer uma crônica sobre a rotina, com um jeito de escrever com poucos (ou muitos?) parágrafos sobre o tema, com leves inspirações do livro Put Some Farofa. Espero que tenham curtido essa crônica zero romântica, porém rica em referências!
29 Comentários
OI Giovana, adorei a crônica e a música também é claro. Esse texto possui toques reflexivos e com bom humor ainda, além das referências que são demais. E sobre o porteiro? Ah, esse roubou a cena, totalmente. Muito bom poder fazer essa leitura, ainda que seja zero romance haha
ResponderExcluirBeijos, Fer
www.segredosemlivros.com
Oi, Giovana. Eu tenho acompanhado esse projeto e das crônicas anteriores eu gostei, mas essa eu achei bem confusa. Eu não conhecia a música e nem a banda mas após a sua explicação eu consegui entender sua ideia e sua intenção, então voltei e reli a crônica. Da segunda vez a leitura foi mais fluida e consegui perceber a ligação com a música (que acabei ouvindo antes de ler pela segunda vez)
ResponderExcluirGente, que fenomenal... ri da sua saladinha com lasanha (em pensamento)...
ResponderExcluirMuito original e intenso. Amei do começo ao fim!!!
MEU AMOR PELOS LIVROS
Beijos
Oi Giovana, adoro o clipe Here It goes Again sempre achei legal o que eles fazem na esteira em sincronismo, mas nunca tinha pensado em rotina assistindo-o. Adorei sua crônica, achei a questão da rotina muito bem trabalhada e até ri em algumas partes imaginando tais situações. Lógico, gostei muito da presença do porteiro. Parabéns!
ResponderExcluirBeijos,
Um Rascunho a Mais
Adoro crônicas, trabalho muito com elas em sala de aula, e a sua ma agradou muito, essa ídeia de rotina que alguns de nós se acomodam com o tempo é um ótimo tema a ser trabalhado.
ResponderExcluirOi Giovana,
ResponderExcluirnão sou muito dada a ler crônicas mas quando leio alguma que me agrada, tenho que falar. E a sua me agradou, ela é irreverente e reflexiva e fala de algo que eu amo. Isso mesmo, eu sou doente por rotinas, é quase um toc, eu preciso de rotina, em casa, no trabalho e até pra me divertir, sem rotina eu não funciono haha
Abçs
Nosso Mundo Literário
Eu adorei esse post. Supercriativo e interessante. A rotina é algo necessário, eu acho, mas por demais cansativo. E é tão comum nós simplesmente aceitarmos ela e não mudarmos absolutamente nem um milímetro nisso. Esse clipe é genial, não curto o estilo musical da banda, mas já vi outros clipes deles e acho todos bem criativos. A sua ideia foi perfeita. Faça mais vezes.
ResponderExcluir;D
Nelmaliana Oliveira
Oiee ^^
ResponderExcluirEu ainda não conhecia essa música, mas gostei. Acho que, se eu não tiver uma rotina, me perco. Mas de vez em quando é bom sair dela, né? E dependendo da pessoa e do tipo de rotina que ela leva (se é uma rotina de anos, décadas ou apenas semanas), pode ser ou pode não ser saudável. Gostei do texto :)
MilkMilks
http://shakedepalavras.blogspot.com.br
Oi, Gio!
ResponderExcluirAdorei seu texto! Ficou bem cotidiano e tem muito a ver com rotinas mesmo. Dá p perceber que aos poucos a vida do porteiro muda e a da protagonista parece a mesma, mas muda muito mais sutilmente. Tem um toque de humor irônico e combinou com a música escolhida. Está de parabéns! É um ótimo projeto! bj! Nu.
As 1001 Nuccias | Curte aí!
Oii!
ResponderExcluirÓtima crônica <3 Você escreve muito bem! Adoro textos que falam sobre o cotidiano e que ainda tem uns toques de humor. Não conhecia a música e curti bastante também!
Beijão!
Vem conhecer o meu cantinho ♥
http://cantinhodosrabiscos.blogspot.com/
Olá Gio,
ResponderExcluirAchei muito legal você ter feito essa crônica-rotina, combinou demais com a música, pois ela remete a ciclo mesmo, como você disse no final.
Adorei conhecer um pouco mais da rotina da protagonista e estou bem ansiosa para saber quais serão as próximas músicas e crônicas.
Beijos,
Um Oceano de Histórias
Não conhecia a banda nem a música, mas adorei a música transformada em crônica.
ResponderExcluirAliás, já disse que amo esse tipo de post que você traz? Acho bem original, e sempre acabo conhecendo músicas incríveis.
Virando Amor
Heey Giovana! Sua crônica ficou simplesmente incrível! Amei cada frase, cada detalhe. Você escreve muito bem. Adoro ler sobre rotina, pois é algo que eu gosto realmente. Ah, Put Some Farofa é um ótimo livro, eu já li e amei. Legal você ter se inspirado nele, mesmo que só um pouquinho. E adorei a música!
ResponderExcluirBeijão.
Gostei da ideia do post, mas confesso que achei o texto bem confuso, mas consegui entender a critica a rotina que muitas vezes insistimos em seguir... Quanto a música eu adorei, ainda nao conhecia ela e achei bem gostosa de se ouvir...
ResponderExcluirOlá, Giovana, tudo bem ?
ResponderExcluirEu simplesmente amei a sua crônica, de verdade. É uma daquelas que você para e pensa:'poxa, o que eu posso fazer para não cair numa rotina chata e monótona ?'. O seu modo de escrita é ótimo também, com certeza quero ler mais do que você escreve !
Um beijo,
umavidaliteraria1.blogspot.com
Oi!
ResponderExcluirGostei muito da banda e da crônica.
A crônica me fez rir em alguns momentos e refletir bastante em tantos outros.
Parabéns!
Olá!
ResponderExcluirAdorei a crônica, ela combinou muito bem com a música, casaram certinho.
Ela traz momentos reflexivos que são ótimos e a sua escrita é super fluída e muito rápida.
Parabéns!
Beijos.
http://arsenaldeideiasblog.wordpress.com
Olá, Giovana! Gostei muito da sua publicação, afinal, amo crônicas! Principalmente essas que fazem críticas inteligentes... Olha que milhões de pessoas passam por isso todos os dias, mas, infelizmente, nem todas tem um porteiro como esse para alegrar suas horas de expediente!
ResponderExcluirA parte que eu mais gostei foi da lasanha só no pensamento e picanha da mesa dos outros!!!
Gostei muito mesmo, parabéns!
Vou dar uma navegada pelo seu blog a fim de encontrar mais posts como esse...
Sucesso para você!
Filipe Penasso - Pena Pensante
Amei a crônica, muito bem escrita. Concordo com o dito, acho que não devemos criar uma rotina, todo dia devemos ter uma perspectiva, ou a vida fica repetitiva e cansativa. Devemos sempre ignorar o relógio e seguir em frente
ResponderExcluirOi, Giovana
ResponderExcluirAdorei essa ideia! Eu super ri na parte "hoje não foi o porteiro que me chamou a atenção, fui eu que chamei a atenção dele: vesti a roupa no avesso"! hahahaha
E esse porteiro, hein? Queria ter essa sorte! hahhaha
Beijo
Oi Giovana!
ResponderExcluirAdorei a sua crônica em forma de rotina e a música que escolhestes como inspiração é fantástica. Me simpatizei demais com esse porteiro, uma graça ele, hein. Roubou a cena totalmente. Eu adorei as referencias que você usou e onde usou e claro, da forma como usou.
Parabéns, sua crônica ficou muito bem escrita e diria até intensa.
Ingrid Cristina
Plataforma 9 3/4
Oie, primeira vez que conheço esse projeto mas confesso que não consegui pegar bem o que você quis passar com a crônica, risos, mas achei bacana seu modo ágil de escrever, parabéns pela ideia, virei ver outras vezes.
ResponderExcluirOi, tudo bom?
ResponderExcluirAinda não conhecia esse projeto, mas adorei sua crônica. Ela como você falou, não é um romance, mas conseguiu me tirar algumas boas risadas. Enfim, espero ler mais delas em breve.
Abs,
http://perdidoemlivros.blogspot.com.br/
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirQue interessante esse post, achei a crônica ótima e esse porteiro é muito carismático, em? E o sonho dele é tão bonito que ele se torna um personagem cativante! Bom, achei bem bacana o post mesmo e a música é ótima também.
Beijos :*
Olá, tudo bom?
ResponderExcluirAdoro OK Go, eles realmente tem uns clipes doidinhos e com essa música não foi diferente. A sua crônico ficou incrível e casou perfeitamente com a música! A rotina, o novo trabalho, os almoços e, lógico, o porteiro... É realmente o cotidiano de muitas pessoas pelo mundo, que se veem presas num loop infinito de suas rotinas do dia-a-dia e não possuem um porteiro como esse!
Adorei seu texto, continue escrevendo assim, você realmente tem talento!
Beijos.
http://instantesmemoraveis.blogspot.com.br/
Ola lindona não conhecia a música e já gostei, a crônica me chamou atenção para nossa famosa rotina e o quanto ficamos dependentes dela que qualquer mudança já nos tira o pé do chão. Analisando as vezes é muito bom sair da rotina e inovar. beijos
ResponderExcluirJoyce
www.livrosencantos.com
Olá, tudo bem?
ResponderExcluirEu adorei a crônica, ela está muito bem escrita e contagiante. Adoro esses textos que contam sobre o dia a dia e você escolheu uma música muito boa para interpretar. Adorei mesmo e meus parabéns!
Beijos
http://www.oteoremadaleitura.com/
Gente, sua escrita é maravilhosa! Já falei e repito: adorei a ideia desse projeto! Cada vez que leio suas crônicas, sou abduzida para a vida desses personagens que nem conheço, mas que quero acompanhar a cada passo dado. Rotina é uma coisa chata para muitas pessoas, mas muito necessária em algumas áreas da vida. Me encantei com esse porteiro que tinha tanta determinação em fazer diferença na vida das pessoas e tornar o dia melhor. Linda crônica! <3
ResponderExcluirBeijos,
Fernanda Goulart.
Uau, como você escreve bem! Eu até gosto de rotina, embora ás vezes ache que ela precisa ser quebrada. Espero que a vida da personagem não se torne algo monótono e chato rs o porteiro do prédio deve ser uma boa pessoa para bater um papo em um café ás 4 da tarde.
ResponderExcluirÓtima crônica, beijos!
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