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Livros | A Morte e Os Seis Mosqueteiros - Anatole Jelihovschi

by - 26.4.17


Autor: Anatole Jelihovschi
Editora: Jaguatirica
Páginas: 140
Avaliação: ★★★★
Compre em: Saraiva ~ Amazon
*e-book cedido em parceria com editora
Sinopse: Em seu novo romance policial, Anatole Jelihovschi mergulha fundo no cotidiano das infâncias perdidas, dos relacionamentos partidos, das oportunidades que tantos ainda acreditam distantes demais da realidade.
A morte e os seis mosqueteiros é a história de seis garotos muito amigos de uma favela. Quando crianças, tudo era uma grande brincadeira. Os meninos gostavam de se imaginar nos mundos de capa e espada, ou na peça ‘O fantasma da ópera’, mas na verdade moravam em uma favela violenta, com bandidos e policiais trocando tiros e matando gente. Ainda quando a infância sequer os havia deixado, a violência e o tráfico na comunidade em que viviam, de uma forma ou de outra, acabariam por envolvê- los em uma teia de morte, assassinando seus sentimentos, valores e, principalmente, sua amizade.

A Morte e Os Seis Mosqueteiros conta a história de seis jovens que vivem em uma favela carioca e a relação da vida deles com a morte, por viverem em um lugar que a única coisa que tem de rica é a violência.

Estamos sob o ponto de vista do Zequinha, que é o branco da família e do grupo de amigos, seu jeito de ser também destoa, ele é tímido, espera que nunca precise usar armas, mesmo sabendo que a igreja é um lugar que o pessoal imagina que seja seguro, ele sabe a verdade de lá e não a frequenta.

A história se passa do final da infância de Zequinha até os primeiros anos de sua vida adulta, mostrando como a vida dele e de seus amigos mudam, a morte e o leque de estilos de vida que você pode encontrar principalmente na favela, mas alguns pontos pode ser realidade de muitos.

No início fiquei imaginando que a meta do livro poderia ser contar uma história semelhante com Capitães da Areia, porém durante a leitura essa sensação passa, ficando uma impressão de que os temas tratados neste livro são "primos" e também com o poder de conseguir deixar uma mensagem ao leitor.

O linguajar tem seus momentos vulgares muito bem colocados para situar quem lê, em nenhum momento achei que as palavras eram exageradas na situação ou para colocar pose exagerada em personagem. Mesmo sendo uma história que não chega a 200 páginas, ela é carregada de plot twists. Recomendo o livro para quem leu Capitães da Areia e gostou (este é o meu favorito da leva dos clássicos da escola) ou simplesmente quem goste de leituras que mostram a dura realidade nacional.

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6 Comentários

  1. Oieee! Capitães da Areia foi um livro que li na adolescência e me impactou muito, acho que se tem algumas semelhanças deve ser bom mesmo.

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante
    Sorteio A guerra que salvou a minha vida

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    Respostas
    1. Capitães da Areia recuperou minha fé em livros obrigatórios!

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  2. Oi, Gio!
    Nunca li Capitães de Areia, mas aceito o desafio de ler esse. Adorei essa de tanto plot twists em poucas páginas.
    Beijos
    Balaio de Babados
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  3. Olá, Giovana.
    Eu acho esse tema bem interessante. Geralmente prefiro ler livros onde tudo é feliz, mas de vez em quando eu aprecio esse tipo de leitura que mostra a realidade da situação. Se der eu vou ler ele.

    Prefácio

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    Respostas
    1. Gosto de livros felizes, mas é bom ler um pouco de desgraças às vezes :P

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